Virou balbúrdia: quarentena ao gosto do freguês


por Fernando Brito, Tijolaço -

O general Hamilton Mourão disse que Jair Bolsonaro “se expressou mal” na rede nacional de televisão e que a posição do governo é a de quarentena severa e geral.

É, foi “erro de redação” dizer que as escolas e o comércio tinham de funcionar, não é, general?
Já logo aparecem os “epidemiologistas” da equipe de Paulo Guedes, seguindo a “teoria Trump” e dizem que no dia 7 tudo poderá começar a voltar ao normal.

Base científica? “Eu acho que as empresas querem”.

O ministro da Saúde, que tento apoio recebeu, vai se revelando um poltrão, e até a abertura das igrejas – que sacerdotes e pastores lúcidos condenaram – defende, como se Deus estivesse com uma estas raquetes elétricas, destruindo todos os vírus que circulam em aglomerações.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi ao ponto, ao dizer que “Bolsonaro mudou de postura por pressão de investidores da bolsa”.

“Acho que a gente tem que sair desse enfrentamento sobre abrir ou não abrir, sair do isolamento ou não sair, porque isso nada mais é do que a pressão de milhares de pessoas que aplicaram seus recursos na Bolsa, acreditaram no sonho, na prosperidade da Bolsa a 150 mil pontos. Ela está a 70 mil por vários problemas. E a gente não pode deixar de cuidar das pessoas porque as pessoas estão perdendo dinheiro na Bolsa de Valores”, disse.

É assim que estão querendo discutir as medidas preventivas, com base nos interesses econômicos.

O nosso país está entregue a uma camada de gente má, disposta a trocar via por lucros.

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