Bolsonaro manda seus eleitores morrerem e eles gemem de prazer


 por Fernando Brito, Tijolaço -

Agora há pouco n’O Globo, a sociologia bolsonárica, nas palavras do presidente: “a Itália sofre com mais gravidade as consequências do novo coronavírus por ter uma população mais velha, semelhante à do bairro de Copacabana, no Rio. E a Covid-19 não seria responsável, sozinha, pelas mortes registradas no Brasil e no mundo, pois as vítimas já tem outras “causas mortis” e poderiam ter falecido “se fosse outra gripe qualquer”.

Copacabana é o bairro das manifestações bolsonaristas e a mais alta concentração de apoiadores de sua estupidez, em geral por pessoas de idade avançada, aposentados e pensionista que, ao longo da reforma da previdência, apoiaram a tunga dos direitos dos seus filhos e netos para que não faltasse dinheiro para seu benefícios, como o governo ameaçava.

Agora, apoiam a irresponsabilidade do presidente diante de uma epidemia que tem altíssima letalidade para gente mais velha, como eles, cardiopata como eles, diabética como eles…

Disse outro dia, aqui que o ocupante da Presidência era um Jim Jones.

É óbvio que a idade influi. Na Itália, 22% da população tem 65 anos de idade ou mais. Aqui, 11%.
Só que 22% de 60 milhões de italianos são 13,3 milhões de pessoas. E 11% dos 210 milhões de brasileiros são 23 milhões de pessoas.

Se é esta a comparação, aceitamos ter 5 mil mortos. É essa a proporção, pois a Itália tem 2.500?
Se Bolsonaro – que amanhã entra nos 65 – acha que pessoas esta idade são inúteis, dispensáveis, desimportantes, que diga isso a seus apoiadores.

Estão tão ensandecidos pelo ódio fanático que é bem capaz de acharem que sua morte é um passaporte para Jesus.

Por coronavírus ou “outra gripe qualquer”.

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