por Fernando Brito, Tijolaço -
A primeira batelada de áudios divulgados por Gustavo Bebianno significa pouca coisa, exceto para mostrar o caráter, ou a falta dele, nas relações entre o homem que se tornou presidente e aquele que foi, ao que parece bem antes deste escândalo, decepado da condição de seu braço-direito.
Há, porém, o histórico de dois anos de esparramos neste impensável tipo de comunicação de um candidato e de um presidente da república (assim mesmo, em minúsculas, para representar a situação atual).
É um pesadelo que está passando não apenas na cabeça do clã – misteriosamente silencioso, depois da bofetada bebiannista – mas também na dos militares e dos políticos.
Ainda mais porque, nos áudios de campanha, é esperável que sobrem expressões mais duras, destas que não se falava em presença de senhoras.
O General Mourão é um dos que devem estar curiosíssimos em saber como eram os diálogos sobre suas “caneladas” durante a campanha.
Ainda mais sabendo da incontinência verbal do ex-capitão.
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