E a ‘retomada’ virou ‘pibinho’


por Fernando Brito, Tijolaço -

Os sabidões do mercado financeiro, a esta altura do ano passado, projetavam, no Boletim Focus do Banco Central, um crescimento de 2,7% no Produto Interno Bruto. Não chegava a  ser um “Pibão”, mas marcaria a sempre prometida e jamais entregue “retomada da economia”

O número do IBGE hoje, porém,  veio murchinho, murchinho: 1,1% de crescimento do PIB e, pior, estagnação (0,1%) no quarto trimestre, o que agrava o efeito do carry over (arrasto estatístico) para o desempenho de 2019.
O resultado deve criar pressões que não se esperava pela redução da taxa de juros, já em seus mais baixos patamares, mas isso será, como vem sendo, inócuo.

As taxas reais da economia, as praticadas nos empréstimos que viabilizariam consumo e investimento, continuam na estratosfera.

Depois analiso a estrutura da economia retratada nos dados do PIB.
Paro, agora, no fato de que sem mudança na política econômica, não haverá milagre, nem com “reforma da previdência” para o país voltar a crescer.

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