A ajuda que o presidente Jair Bolsonaro obteve de Israel para encontrar os corpos da tragédia-crime da Vale em Brumadinho pode ser apenas um factóide; segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Minas Eduardo Ângelo, que comanda o resgate, os equipamentos trazidos por militares israelenses "não são efetivos para esse tipo de desastre"; "O ministro de Israel se pronunciou a respeito das dificuldades que eles tiveram. O imagiador que eles têm pegam corpos quentes, e todos os corpos [na região] são frios. Então esse já é um equipamento ineficiente", disse ele; 60 corpos já foram retirados dos rejeitos e outras 292 pessoas estão desaparecidas
Do Brasil 247 -
Os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho (MG) "não são efetivos para esse tipo de desastre", disse o comandante das operações de resgate, o tenente-coronel Eduardo Ângelo.
"O ministro de Israel se pronunciou a respeito das dificuldades que eles tiveram. O imagiador que eles têm pegam corpos quentes, e todos os corpos [na região] são frios. Então esse já é um equipamento ineficiente", disse o tenente-coronel ao jornalista Rubens Valente, da Folha de S. Paulo. "Dos equipamentos que eles trouxeram, nenhum se aplica a esse tipo de desastre", disse ele.
O militar reconheceu que o detector de imagens poderia ser eficaz para localização de sobreviventes, pois capta o calor humano. Porém, nenhum sobrevivente foi localizado pelas buscas das últimas 48 horas. "O que faz [constitui] a imagem é a temperatura. Quando a temperatura está homogênea, é como se não houvesse nada no solo".
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