"E ela está na internet, nas imitações do ator Gustavo Mendes, que se
tornaram um fenômeno nas redes sociais; se a Dilma Rousseff real
entregou cargos de primeira linha aos três principais soldados do vice
Michel Temer (Geddel Vieira Lima foi vice-presidente da Caixa, enquanto
Eliseu Padilha e Moreira Franco foram ministros da Aviação Civil), a
Dilma de Gustavo Mendes é um "doce de coco", mas não tem muita paciência
para homens magoáveis; brincadeiras à parte, a questão real de Temer
não é ser ou não menosprezado, mas ter ou não o poder; vídeos
Brasil 247
O assunto do dia é a carta de Michel Temer para a presidente Dilma Rousseff, que misteriosamente "vazou" para o colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo – a propósito, aliados do vice já acusam o Palácio do Planalto do vazamento.
Nela, Temer se revela magoado, vaidoso e disposto a tudo, como aponta o colunista Renato Rovai (leia aqui). No documento, o vice diz ter sido menosprezado durante os cinco primeiros anos do governo Dilma, assim como o PMDB.
É um texto que, evidentemente, não faz jus à história. Basta lembrar nos sete ministérios hoje ocupados pelo PMDB e nos cargos que foram entregues aos principais soldados de Temer, que trocaram o governo federal pela trincheira do impeachment. Geddel Vieira Lima, por exemplo, foi vice-presidente da Caixa Econômica Federal durante anos e Dilma o manteve no cargo mesmo quando ele defendia abertamente o rompimento com o PT. O mesmo pode ser dito de Moreira Franco e Eliseu Padilha, que foram ministros da Aviação Civil, de onde só saíram para conspirar abertamente pelo golpe.
Na verdade, o que Temer busca não é o carinho ou o reconhecimento da presidente Dilma por seu papel político, mas tão-somente o poder. De todo modo, se a questão se resumisse a uma mágoa, Temer deveria buscar outra Dilma, a do ator Gustavo Mendes, que é um "doce de coco". Confira, abaixo, um dos seus vídeos mais recentes:
Brasil 247
O assunto do dia é a carta de Michel Temer para a presidente Dilma Rousseff, que misteriosamente "vazou" para o colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo – a propósito, aliados do vice já acusam o Palácio do Planalto do vazamento.
Nela, Temer se revela magoado, vaidoso e disposto a tudo, como aponta o colunista Renato Rovai (leia aqui). No documento, o vice diz ter sido menosprezado durante os cinco primeiros anos do governo Dilma, assim como o PMDB.
É um texto que, evidentemente, não faz jus à história. Basta lembrar nos sete ministérios hoje ocupados pelo PMDB e nos cargos que foram entregues aos principais soldados de Temer, que trocaram o governo federal pela trincheira do impeachment. Geddel Vieira Lima, por exemplo, foi vice-presidente da Caixa Econômica Federal durante anos e Dilma o manteve no cargo mesmo quando ele defendia abertamente o rompimento com o PT. O mesmo pode ser dito de Moreira Franco e Eliseu Padilha, que foram ministros da Aviação Civil, de onde só saíram para conspirar abertamente pelo golpe.
Na verdade, o que Temer busca não é o carinho ou o reconhecimento da presidente Dilma por seu papel político, mas tão-somente o poder. De todo modo, se a questão se resumisse a uma mágoa, Temer deveria buscar outra Dilma, a do ator Gustavo Mendes, que é um "doce de coco". Confira, abaixo, um dos seus vídeos mais recentes:
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