Golpe: Caiado já pede abertura de impeachment


"Para o líder do DEM no Senado, a delação do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, "prova que as campanhas de Dilma foram irrigadas com dinheiro roubado da Petrobras e de outras fontes"; "Isso é motivo mais do que suficiente para Dilma perder o mandato e convocarmos novas eleições. Que a Câmara abra o processo de impeachment", defendeu Ronaldo Caiado via Twitter; ministro Edinho Silva, que era tesoureiro da campanha da presidente no ano passado, defende que todas as doações foram declaradas à Justiça Eleitoral; lista de doadores da UTC inclui políticos de seis partidos, incluindo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio

Brasil 247

As depoimentos do empreiteiro Ricardo pessoa, dono da UTC, à Justiça Federal no âmbito da Operação Lava Jato trouxeram de volta o discurso do golpe. O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na Casa, já defende que informações sobre doações da UTC a políticos são "motivo mais do que suficiente para Dilma perder o mandato e convocarmos novas eleições".

"Ricardo Pessoa prova que as campanhas de Dilma foram irrigadas com dinheiro roubado da Petrobras e de outras fontes. Isso é motivo mais do que suficiente para Dilma perder o mandato e convocarmos novas eleições. Que a Câmara abra o processo de impeachment", escreveu o parlamentar em sua conta no Twitter nesta sexta-feira 26, depois que veio à tona trechos do depoimento de Pessoa, que fechou acordo de delação premiada.

"Crime eleitoral desse porte tem que ter como resposta imediata o afastamento da função. Dilma não tem condições de comandar o País", acrescentou Caiado. A lista de doações eleitorais da UTC cita políticos de seis partidos – PP, PSDB, PMDB, PSB, PT e PTB –, inclusive nomes influentes da oposição, como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e o deputado Julio Delgado (PSB-MG).

Ganharam destaque, no entanto, as doações a Aloizio Mercadante (R$ 250 mil) na disputa ao governo de São Paulo em 2010 e à presidente Dilma Rousseff em 2014 (R$ 7,5 milhões), campanha que tinha como tesoureiro o atual ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Tanto ele quanto Mercadante, atual chefe da Casa Civil, argumentaram que todos os recursos foram declarados à Justiça Eleitoral."

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