Ou tomamos a frente, ou saímos pelos fundos

Fernando Brito, Tijolaço
 
“Ontem resisti à tentação de dar este título a um dos posts que escrevi.

Mas se existe alguma coisa que aprendi na vida sobre escrever é a prestar atenção ao que nos brota espontaneamente da cabeça, sem muitas elaborações.

À noite, depois de checar e rechecar informações, cumpri o penoso dever de informar que não haverá Constituinte exclusiva para fazer a reforma política. As razões jurídicas podem ser boas; as políticas foram péssimas e, potencialmente, desastrosas.

Péssimo, primeiro, porque coloca em risco e limita a necessidade nacional de remover as distorções que, junto com as deformações da mídia, tem sido o maior obstáculo  aos avanços de uma política de desenvolvimento e de justiça social em nosso país.

Em ambos os campos, mantivemos todas as práticas tradicionais – e conservadoras – de relacionamento.

De um lado, recusamos a polêmica com a mídia convencional que – embora deva ser respeitada – deve estar longe de constituir o canal único de comunicação entre Governo e povo. Se jornal nenhum ou apenas a  tevê bastam para que ambos se comuniquem, muito menos ainda uma mídia oligopolizada e hostil – ao ponto de uma  afirmar que é ela própria a única oposição no Brasil – cumprirá este papel.”
Artigo Completo, ::AQUI::

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