O deputado Marco
Feliciano, possível
líder das minorias
da Câmara.
Foto: Gustavo Lima
/ Agência Câmara
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Matheus Pichonelli,
CartaCapital
“O deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), que
já classificou os africanos como “descendentes amaldiçoados de Noé”, avisa:
“Nunca me passou pela cabeça presidir a Comissão de Direitos Humanos, mas agora
com tanto ataque, deu até vontade (sic)”.
A vontade manifestada no Twitter pelo
deputado, escritor, cantor e apresentador de tevê é resultado de uma avalanche
de críticas sofridas desde que o seu Partido Social Cristão foi escolhido para
comandar a comissão responsável pela defesa das minorias na Câmara. A bancada
do partido tem hoje 16 deputados. Feliciano, declaradamente contrário a
bandeiras como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é o favorito para
assumir a liderança do grupo.
A escolha do PSC para a comissão causou
arrepios nos grupos de defesa dos direitos humanos. As críticas são lideradas
até aqui pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da bandeira gay no
Congresso que viu a escolha como uma forma de “barrar a extensão da cidadania
plena às minorias”. “O PT ter aberto mão da CDHM é sintoma de um pendor do
partido para o conservadorismo e a manutenção de poder que é irreversível”,
escreveu.
A
ojeriza parece justificada. Em setembro, Wyllys manifestou repúdio, em artigo
publicado no site Brasil 247, a um discurso feito pelo deputado/pastor em um
congresso evangélico no qual se referia à Aids como “câncer gay”. O deputado do
PSOL classificou a fala como “um alarde da desonestidade intelectual e injúria
contra os homossexuais”. E apresentou números, baseados em estudos da ONU, para
mostrar que a associação entre a doença e a orientação sexual tinha base na
ignorância, mas não na realidade.A resposta de Feliciano, hoje cotado para representar as minorias acusadas por ele de espalhar as doenças sexualmente transmissíveis, foi uma pérola. Em seu site, ele escreveu, com o apuro digno de uma criança de doze anos, que, dentro da igreja, tinha assegurada pela Constituição a total liberdade de manifestação. Sentado nessa total liberdade, insistiu: “A própria ciência revela o predomínio de infecção por esta doença em pessoas manifestamente homossexuais, tanto é verdade que quando se doa sangue na entrevista se for declinada a condição de homossexual essa doação é recusada”.
Número que é bom, nada. (Obviamente, não faltou ao deputado a menção de que não tinha “nada contra” os homossexuais. Explicou, dessa maneira, que a Bíblia ensina a amar o pecador e não o pecado).
Após ter seu nome citado como possível líder das minorias na Câmara, o deputado declarou ao site do jornal O Estado de S.Paulo, na quinta-feira 28, que a comissão se tornou um espaço de defesa de “privilégios” de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. “Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra”. Pouco depois, voltou ao Twitter para dizer: “Fui obrigado a dar Block’s em alguns arruaceiros. Turminha desbocada viu? Faça algo q contrarie os GLBTs e esteja pronto pra ser massacrado”.
O deputado talvez entenda de perseguição,
mas parece não ter ideia do que seja privilégio. No mundo ideal, sua incitação
ao ódio seria bem acomodada em outro grupo: a Comissão das Trevas e Valores
Medievais.”
Comentários
A maior verdade hj em dia.
Essa o "digníssimo" deputado tirou do seu orifício anal.
Os critérios para a doação de sangue são os seguintes: (http://www3.ufpa.br/multicampi/images/documentos/DOE_SANGUE.pdf)
Para DOAR SANGUE é necessário:
•Estar em boas condições de saúde;
•Apresentar documento de identidade original ou foto
cópia autenticada ou documento equivalente com foto e filiação;
•Ter entre 18 e 65 anos;
•Ter peso mínimo de 50 kg;
•Ter descansado no mínimo 6 horas nas últimas 24 horas;
•Não estar gripado ou com febre;
•Não estar grávida ou amamentando;
•Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 6 horas.
NÃO poderá doar:
•Quem fez tatuagem, piercing ou tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses;
•Portadores de vírus da AIDS, HBV, HCV ou HTLV
•Pessoas que já viveram situações sexuais de risco acrescido;
•Quem possui histórico de doença hematológica, cardíaca,renal, pulmonar, hepática, ato-imune, diabetes,hipertireoidismo,
hanseníase, tuberculose, câncer,sangramento anormal, convulsão após os dois anos de idade ou epilepsia, sífilis, doença de Chagas ou malária;
•Usuários de drogas. Medicamentos contra indicados para doação de sangue
•Anemia
•Mulheres grávidas não poderão doar sangue
OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES (http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11427)
Para doar sangue é necessário- Sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade; ter peso acima de 50Kg.
Recomendações para o dia da doação - Nunca vá doar sangue em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.
Quem não pode doar- Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
Onde aqui diz que ser homossexual não pode doar sangue? Ah, é mesmo! Em lugar nenhum.
Pastoreco mentiroso e desonesto!