‘Seis anos atrás, quando disputou sua
última eleição e se elegeu senador, Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou à Justiça
Eleitoral um patrimônio de R$ 1,9 milhão; hoje sua filha pede na Justiça R$ 16
milhões; líder tucano adota a tática do avestruz e não comenta o assunto,
alegando se tratar de caso de família, em segredo de Justiça, mas deixa no ar a
dúvida: como será que ele multiplicou tanto seus bens num período tão curto?
Sempre pronto a cobrar dos homens públicos
total transparência, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), adotou a tática do
avestruz ao ter revelada a ação judicial em que foi condenado por sua própria
filha, que é fruto de um relacionamento extraconjugal com uma servidora
pública. A menina, que ainda é menor, conseguiu que o líder do PSDB no Senado
fosse condenado por abandono afetivo e pediu ainda parte na venda de cinco
casas do senador em Brasília, avaliadas em R$ 16 milhões. No Twitter, onde é
bastante assíduo, o senador se limitou a postar a seguinte mensagem:
"Desrespeito à lei, distorção dos fatos para magoar pessoas que não
merecem isso".
Álvaro Dias tenta circunscrever o caso a
uma disputa de família, numa ação que corre em segredo de Justiça. Ocorre que o
processo cria um sério constrangimento para o senador. Seis anos atrás, ele
declarou um patrimônio de R$ 1,9 milhão à Justiça Eleitoral, que inclui imóveis
e uma fazenda no Paraná. Apenas no tocante a quatro casas em Brasília, a filha
briga por um patrimônio oito vezes maior, que dificilmente poderia ser
acumulado com os rendimentos apenas de senador. E note-se que Álvaro Dias é um
dos parlamentares mais bem pagos do País, pois recebe ainda uma aposentadoria
de R$ 24 mil por mês como ex-governador do Paraná.
Recentemente, ao ser questionado sobre por
que cobrava tanto a ética de seus pares e recebia uma aposentadoria estando na
ativa, Álvaro Dias disse que doaria os ganhos da pensão a entidades
assistenciais paranaenses.
Confira, abaixo, a justificativa do senador
para a aposentadoria:
Comentários
Pegaram o rabo sujo do "demóstenes" II???
É só o começo.