Blog do Noblat / O Globo
“Um governo que é avaliado como “ótimo” ou
“bom” por 62% das pessoas tem muito que comemorar. Uma presidente cujo trabalho
é aprovado por 78% da população, também.
São os números da pesquisa CNI/Ibope feita
entre os dias 6 e 9 de dezembro, em que foram ouvidas 2002 pessoas.
Dilma chega à metade de seu mandato com
avaliação melhor que a de qualquer um de seus antecessores em momento parecido.
Desde quando existem dados comparáveis, ninguém obteve números semelhantes.
Fernando Henrique, por exemplo, nunca alcançou
esse índice, sequer na época em que atravessava sua fase áurea. A vitória
contra a inflação, a equivalência do real com o dólar, o quilo de frango que
valia uma moeda, a sensação de que a economia entrava em rota de crescimento,
nada disso fez com que chegasse ao número que Dilma tem hoje.
É uma lembrança que mostra quão inadequada
é a interpretação que as oposições, especialmente seu braço midiático, oferecem
para a popularidade do governo Dilma.
Na enésima repetição do velho chavão de que
“É a economia, estúpido!”, limitam a explicação a um único fator: para elas, as
pessoas comuns, que constituem a grande maioria, pensam com a barriga. Quando
estão de pança cheia, aprovam o governo.
Trata-se de um equívoco baseado em puro
preconceito, segundo o qual o povo só é capaz de avaliações unidimensionais. Ao
contrário dos bem pensantes, que conseguiriam fazer raciocínios complexos.”
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