Luis Nassif, Luis Nassif Online
“Alguns analistas teimam em analisar o
comportamento da Veja - nas relações com Cachoeira – como eticamente
condenável.
Há um engano nisso.
Existem problemas éticos quando se engana a
fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc.
O comportamento da Veja é passível de
enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade
criminosa, não apenas de mau jornalismo. Sua atuação se deu na associação
com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça
até conspiração.
O acordo da revista com o crime organizado
trazia ganhos para ambos os lados:
1. O principal produto de uma revista é a
denúncia. O conjunto de denúncias e factóides plantados por Cachoeira
permitiram à revista a liderança no mercado brasileiro de opinião -
influenciando todos os demais veículos -, garantiu vendagem, permitiu intimidar
setores recalcitrantes. O poder foi utilizado para tentar esmagar concorrentes
da Abril no setor de educação. Principalmente, fê-la conduzir uma conspiração
visando constranger Executivo, Legislativo, Supremo e Ministério Público.
2. A parceria com
Veja tornou Cachoeira o mais poderoso contraventor do Brasil moderno, com
influência em todos os setores da vida pública.”
Artigo Completo, ::Aqui::
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