“Antes mesmo do mensalão, Policarpo Júnior
já atuava em sintonia com Carlinhos Cachoeira, a quem chamava de
"empresário de jogos" na revista; filmes gravados ilegalmente foram
usados à época contra deputados do Rio; na Monte Carlo, há 200 ligações entre
eles
Brasil 247
A parceria entre o jornalista Policarpo
Junior, editor-chefe e diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, e o
contraventor Carlinhos Cachoeira é anterior e vai além dos 200 telefonemas
entre eles, grampeados pela Polícia Federal, feitos no período de 2008 a 2010. Sob o título de
Sujeira para Todo Lado, reportagem assinada por Policarpo em 3 de novembro de
2004, na edição 1.878, teve como efeito prático criar um clima político adverso
à prisão de Carlos Cachoeira, cujo pedido neste sentido havia sido feito pela
unanimidade dos 58 deputados estaduais do Rio de Janeiro. Eles aprovaram o
relatório final da CPI da Loterj, mas a reportagem de Veja, feita com base em
conversas gravadas por auxiliares de Cachoeira entre eles próprios e o então
deputado federal pelo Rio de janeiro André Luiz, trata de cercar de suspeitas a
atuação da própria Comissão. No texto se diz que Cachoeira só teve seu pedido
de prisão requerido porque foi vítima de extorsão e se recusou a pagar R$ 4
milhões para sossegar os ânimos dos deputados estaduais. Uma vítima, portanto,
e não um réu, como era o caso.”
Matéria Completa, ::Aqui::
Comentários