Novas locomotivas

Rui Daher, Terra Magazine

“Guerras e crises econômicas reduzem o consumo de vários itens da produção agropecuária. Períodos de paz e desenvolvimento estimulam tais demandas. Elementar, meu caro colunista. Assim observará o arguto e educado leitor com um sorriso irônico que fará lembrar famoso detetive londrino. Os mais agressivos, que saltaram dos livros escolares para o Google sem uma só visita a museus ou bibliotecas, pensarão: "Como há velhos bobos e pretensiosos a escrever e falar o que todos nós, internautas, já sabemos".

Estou a ponto de dar razão aos dois grupos. Crise e guerra já supõem supressão de alguma coisa, não importa em que sistema econômico se viva. E pretensão é o item de exposição que mais cresce em bandas tropicalientes, embora não como privilégio dos mais velhos.

O que pode sugerir boa reflexão são em quais áreas do planeta essas reduções de consumo estão ocorrendo, se elas estão sendo compensadas e suas implicações no futuro.

Deixemos os parágrafos acima em repouso marinando por algum tempo. Um dia voltaremos a eles.

Notícias vindas do cerne de onde se administra a economia do Velho Continente, Bruxelas, na Bélgica, relatam progressiva queda no consumo de cortes de carne bovina. Os melhores, portanto, mais caros. Fosse caso de anúncio em alto-falantes de estádios de futebol, ouviríamos: "Atenção! A Comissão Europeia informa: na equipe dos bovinos sai Contra-Filé e entra Carne Moída". Nas França e Grã-Bretanha, a "segundona" já representa 50% do plantel.”
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