Eliakim Araujo, Direto da Redação
“Emir Sader, colunista da Carta Maior, foi muito feliz ao criar o prêmio “O Corvo do Ano 2010”, numa homenagem ao jornalista Carlos Lacerda, extremado lider golpista dos anos cinquenta - e parte dos sessenta - que soube usar como ningúem a mídia da época e aliou-se aos militares para derrubar governos democráticos. Sader lembra que nos tempos modernos há jornalistas e colunistas que seguem a cartilha lacerdista e promovem abertamente o golpe de estado contra as instituições democráticas em frontal desrespeito à vontade popular, usando o espaço que lhes é concedido por empresas midiáticas que comungam os mesmos pontos de vista.
Sader deu o pontapé inicial e arriscou o nome de Otavio Frias Filho, “pela “ditabranda”, pelas acusações falsas, pelo silêncio sobre o que não lhe agrada”. E deixou a critério dos leitores a indicações de nomes dentre os quais o mais votado fará jus ao prêmio.
Neste domingo eram 216 mensagens de leitores indicando nomes para a premiação. Tantos que a gente até pode pensar que eles são maioria. Numa rápida passada de olhos, observei que os nomes que mais aparecem são os de Jabor, Boris e Mainardi. Nomes que dispensam apresentação. Com certeza, qualquer um deles presidiria “maxima cum laude” o Partido da Imprensa Golpista (PIG), a criação do Paulo Henrique Amorim que é um verdadeiro achado, sobretudo depois que a presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Brito, confirmou recentemente em alto e bom som que “na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos, por isso estamos fazendo”.
Mas voltando ao prêmio “Corvo do Ano” é preciso destacar que nenhum dos jornalistas dos tempos modernos chega aos pés de Carlos Lacerda, um traidor convicto mas dotado de rara capacidade de polemizar. Ganhou a eleição para governador do recém criado Estado da Guanabara, em 1959, numa disputa acirrada com Sergio Magalhães e Tenorio Cavalcanti. Naquele ano, eu tive o privilégio de, quase aluno da Faculdade Nacional de Direito, estar presente no dia em que Lacerda debateria com os estudantes do CACO (Centro Acadêmico Cândido de Oliveira).”
Matéria Completa, ::Aqui::
“Emir Sader, colunista da Carta Maior, foi muito feliz ao criar o prêmio “O Corvo do Ano 2010”, numa homenagem ao jornalista Carlos Lacerda, extremado lider golpista dos anos cinquenta - e parte dos sessenta - que soube usar como ningúem a mídia da época e aliou-se aos militares para derrubar governos democráticos. Sader lembra que nos tempos modernos há jornalistas e colunistas que seguem a cartilha lacerdista e promovem abertamente o golpe de estado contra as instituições democráticas em frontal desrespeito à vontade popular, usando o espaço que lhes é concedido por empresas midiáticas que comungam os mesmos pontos de vista.
Sader deu o pontapé inicial e arriscou o nome de Otavio Frias Filho, “pela “ditabranda”, pelas acusações falsas, pelo silêncio sobre o que não lhe agrada”. E deixou a critério dos leitores a indicações de nomes dentre os quais o mais votado fará jus ao prêmio.
Neste domingo eram 216 mensagens de leitores indicando nomes para a premiação. Tantos que a gente até pode pensar que eles são maioria. Numa rápida passada de olhos, observei que os nomes que mais aparecem são os de Jabor, Boris e Mainardi. Nomes que dispensam apresentação. Com certeza, qualquer um deles presidiria “maxima cum laude” o Partido da Imprensa Golpista (PIG), a criação do Paulo Henrique Amorim que é um verdadeiro achado, sobretudo depois que a presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Brito, confirmou recentemente em alto e bom som que “na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos, por isso estamos fazendo”.
Mas voltando ao prêmio “Corvo do Ano” é preciso destacar que nenhum dos jornalistas dos tempos modernos chega aos pés de Carlos Lacerda, um traidor convicto mas dotado de rara capacidade de polemizar. Ganhou a eleição para governador do recém criado Estado da Guanabara, em 1959, numa disputa acirrada com Sergio Magalhães e Tenorio Cavalcanti. Naquele ano, eu tive o privilégio de, quase aluno da Faculdade Nacional de Direito, estar presente no dia em que Lacerda debateria com os estudantes do CACO (Centro Acadêmico Cândido de Oliveira).”
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Comentários
Vale do Rio Doce, EletroBrás, TeleBrás, Embratel (e quase a PetroBrás foi pro saco também) foram vendidas muito abaixo de seu valor real, sem nenhum benefício ao povo, sem uma contrapartida. O que era nosso, e que eles achavam, como continuam achando, que não tinha dono; foi vendido para esconder deficits em balança comercial e para gerar superavits fantasmas. Saneamento básico, infraestrutura, programas de inclusão social e reforma agrária não viram um centavo desse dinheiro. Aliás poucos brasileiros viram alguma cor desse dinheiro, todos amigos deles, os tukanos. O Brasil não ter dono é o sonho deles, pra poderem tomar e passar nos cobres o muito que ainda nos resta.
Quanto à não aceitar o "Nós contra eles" faltou combinar com Lula, Dilma e o povão! O povão que lembra como era na época dos bicões Tukanos, lembra tão bem, que afirma que nem dá pra começar a comparar. Se o passado foi tão ruim assim na mão deles, o que nos garante que possa melhorar? Que futuro podem oferecer quando nos roubaram o passado? Se quando tiveram a chance de fazer algo por todos, só fizeram por si, o que garante que mudaram? O candidato não tem nem ao menos vergonha na cara de usurpar inciativas bem sucedidas de outros, Jamil Haddad (decreto de criação dos genéricos), Adib Jatene (as leis que permitiram a distribuição de medicamentos contra a AIDS), Itamar Franco (Plano Real), são uns poucos que tiveram suas realizações usurpadas pelo tukano! Se não tem respeito pela verdade e até por parceiros e colaboradores, imagina como pretendem voltar a tratar o povo desse país que eles acham que não tem dono!
É, Serra erra ao fazer afirmações que acabam soando muito pior que a pior improvisação da Dilma!
http://amoralnato.blogspot.com/