Yeda Crusius e o inferno tucano

“O PSDB, partido do ex-príncipe FHC e dos presidenciáveis José Serra a Aécio Neves, atravessa um dos piores momentos dos seus 20 anos de vida, completados em junho último. O seu inferno astral se estende por todo o país. Dois governadores tucanos, de Alagoas e da Paraíba, correm o risco de perder seus mandatos, metidos em corrupção e crises. Em São Paulo, o partido chafurda no escândalo da Alstom, multinacional que deu R$ 15 milhões em propina em troca de contratos bilionários com as estatais – e que acaba de fechar nova negociata no valor de R$ 706 milhões.

A crise existencial da social-democracia tupiniquim é abissal e enterrou de vez o cínico discurso da ética. Como reflexo, o PSDB se apresenta para as decisivas eleições municipais de 2008 mais desidratado. Disputará o pleito apenas em 11 capitais e, na maioria delas, sem chances de vitória. Para piorar, os neoliberais tucanos romperam a sua aliança histórica com os oligarcas do ex-PFL. Na estratégica capital paulista, o partido está fraturado, numa briga fratricida entre José Serra, que apóia o candidato do demo, e o seu carma Geraldo Alckmin, adorador do Opus Dei.”
Altamiro Borges, Vermelho.org
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Comentários

zejustino disse…
Há muitos anos atrás(acredito que prá lá de vinte), chamar um esquerdinha de social-democrata era um dos piores insultos. Os tempos mudaram, mas não mudaram muito para os que se auto-denominam social-democratas. Posso estar enganado, mas o Altamiro não escreveu certas palavras à toa. É só reparar nos seguintes trechos:
"A crise existencial da social-democracia tupiniquim(...)" e, mais adiante, "(...)os neoliberais tucanos(...)". He! He! He!