Operação Satiagraha esvazia versão de Dantas

“Em depoimento à CPI dos Grampos, na tarde desta quarta-feira, o banqueiro Daniel Dantas negou ter tido acesso a relatórios da empresa de espionagem Kroll, contrada pela Brasil Telecom.

"O que é curioso é o seguinte: embora a Kroll tenha feito esse trabalho, não tive acesso ao relatório da Kroll...", afirmou Dantas, preso em 8 de julho pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

O banqueiro alega que o acesso a esses documentos eram vedados para evitar vazamentos de informações. Mas os trabalhos dos delegados da Satiagraha desmentem a versão do dono grupo Opportunity.”
Claudio Leal, Terra Magazine
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Comentários

borges disse…
acreditei totalmente no depoimento do Daniel Dantas na CPI, ele falava igual um padre, nem Shachespare teria um ator melhor, também acredito em papai noel, duende e na justiça do grade Gilmar Mendes. Se rico ri a toa, banqueira ri na boa.
Anônimo disse…
Po parceiro. Estou 100 por cento contigo mas sou obrigado a te corrigir informando que William Scheakspeare foi um autor e não " ator" e não entendi porque o Gilmar, " aquele" é um grade? Será que estás relacionando ele com as grades?
Anônimo disse…
Dantas nega, Dantas silencia (quem cala consente?), Dantas desqualifica, Dantas recebe habeas-corpus, Dantas isto, Dantas aquilo. Êle é o Juiz, o Policial de si mesmo, o réu, o culpado ou a vítima, ou simplesmente um privilegiado brasileiro, destes que conhecemos desde o tempo das colônias? Afinal, e as provas arroladas pela PF? E as declarações de membros do próprio Poder Judiciário de que "se o conteúdo de determinado arquivo fosse divulgado, a República cairia"? Não conta? Isto é mais do que reconhecer o crime, é endossá-lo! O nosso problema parece ser, justamente, a legalidade, a Lei aplicada pelos nossos magistrados: pelo que se vê, ela mais protege do que pune o criminoso! E nós estaremos, sempre, assistindo a esta farsa grotesca, sem reação? Já é tempo dos brasileiros se darem conta da dimensão absurda desta realidade, que inviabiliza qualquer postura digna e ética em nossa sociedade!
Anônimo disse…
Qual é o motivo deste escárnio? Justiça morosa, elitista? Imprensa comprometida com o pequeno-grande mundo empresarial por ser ela também uma empresa? Questão ideológica? Cultural? Processo histórico esquizofrênico?

Questões acima são excelentes para Sociólogos, Historiadores, Antropólogos....

Um setor que poderia colocar, pelo menos em parte, ordem nesta bagunça, seria a grande imprensa, seria. Infelizmente a grande mídia esta mais preocupada em desmoralizar os investigadores do “Caso Dantas” e desviar atenções para assuntos paralelos, tais como: algemas, camburões, espionagem e coisas que tais. O cerne da questão do “Caso Dantas” tem nome e endereço: privatizações comprometidas, lavagem do dinheiro público, paraísos fiscais, mas para a nossa imprensa este assunto não pode vir à tona, até a tortura tão decantada pela grande imprensa brasileira há bem pouco tempo virou assunto tabu, o Ministro Tarso ficou falando sozinho com a brocha na não, foi ridicularizado pela imprensa “anti-tortura, democrática, historicista” e desautorizado pelo seu superior.

Criarão um Governo Paralelo (Imprensa, STF, Fiesp, TCU, OAB, Senado, CPIs...) em nome da “Democracia”. É-ti-ca virou palavra da moda para enganar trouxas que consomem noticias, fato noticioso virou produto de consumo com objetivo empresarial, econômico, inconfessáveis. Enquanto isso, o Presidente Lula esta com medo desta turma de mequetrefes!!!!!!!!
Anônimo disse…
Estão a dizer que as ações da PF reacendem o chamado autoritarismo por algemar bandidos ou dar ampla e geral cobertura às suas ações para informação da opinião pública. Nada mais falso, porque esta postura atende ao que preconiza a Lei, confere visibilidade aos atos da Polícia e presta satisfação aos cidadãos. AUTORITÁRIO tem se mostrado o Poder Judiciário que decide à revelia da Lei, de acordo com seus próprios e duvidosos critérios dos seus magistrados, desafiando qualquer senso comum da ética e da moral, permitindo que bandidos de todo o tipo, pobres ou ricos, permaneçam impunes, fato constatado em inúmeras decisões polêmicas dos nossos Tribunais. Foi deprimente a grita que nossas autoridades togadas, do alto de seu olimpo, sustentadas pelos contribuintes brasileiros, fez contra a prisão de um notório "escroque", dando a entender que está ali não para servir ao bem público mas a interesses espúrios, corporativos, de classe, a fórmula histórica e tradicionalmente adotada da "elite" brasileira, herdeira viva dos tempos coloniais e escravagistas, que estabelece a Lei de acordo com suas próprias conveniências. A êles, não importa se esta vem imbuida de um verdadeiro senso de justiça frente aos anseios do nosso povo ou se está, simplesmente, desprezando-o a fim de atingir, a mais das vezes, seus egoistas e torpes objetivos.