As Forças Armadas não têm competência constitucional para intervir de ofício nos poderes da Repúbilca.
A Constituição Federal não confere às FFAA a função de moderar eventuais dissensões entre os poderes constituídos. Não existe na legislação brasileira um "poder moderador", como bem lembrou recentemente o ministro Edson Fachin, ao sentir-se pressionado pela ala militar do governo na questão do processo eleitoral.
O que a Constituição determina aos militares é o seu absoluto respeito à ordem constitucional e aos três poderes. O que passar disso, constitui grave ofensa à democracia e à Constituição.
O fato é que vivenciamos hoje no Brasil tempos muito parecidos com os dias sombrios que antecederam a instauração do regime ditatorial (1964/1985) em nosso país.
É como se estivessem voltando a nós os fantasmas de um passado recente e dramático para a nação brasileira, quando os militares por meio de um Golpe de Estado tomaram o poder, dando início a mais brutal de todas as ditaduras impostas na América Latina, que se estenderia por 21 anos, resultando na morte, tortura e desaparecimento de centenas de brasileiros que bravamente lutaram contra a tirania sanguinária dos generais golpistas, especialmente nos ditos “anos de chumbo”. Um período de trevas e dor para o país e que começa a se desenhar outra vez no Brasil.
A história se repete como farsa, e cá estamos nós mais uma vez prestes a ingressarmos em um novo período de retrocesso e repressão, marcado que poderá ser por dias difíceis e amargos para o povo brasileiro, com graves restrições de direitos civis, políticos e sociais à população, censura e perseguição a jornalistas, prisões arbitrárias, tortura e eventuais mortes de opositores, como costuma ocorrer sempre que a democracia é abatida pela tirania sanguinária de regimes totalitários sob o comando de déspotas ensandecidos com o apoio de generais golpistas e líderes religiosos mercadores da fé.
Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados e que seu desastroso governo está chegando ao fim. Esse é o seu pesadelo: ser derrotado em 2022, perder a imunidade e eventualmente ser julgado, condenado e preso por eventuais crimes cometidos durante o mandato que venham a ser oportunamente apurados e comprovados.
Percebe que suas chances nestas eleições são mínimas e prevendo já uma eventual derrota em outubro, o inquilino do Planalto tenta achar um meio de tumultuar o pleito eleitoral que se avizinha na tentativa de se perpetuar no poder por meios “outros” que são sejam as urnas.
Consciente do seu fracasso como presidente, Bolsonaro busca a todo custo provocar uma crise institucional e instalar o caos e o terror no país a fim de legitimar uma eventual intervenção militar, suspender as atividades do Congresso Nacional e do STF, decretar estado de sítio e fazer o Brasil mergulhar mais uma vez em um regime ditatorial opressor e sanguinário, como o que se instaurou no país em 1964.
Mas isso não vai acontecer !!
Todo reinado um dia chega ao fim, e Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados.
De 2022, não passará. Será escorraçado do poder pelo povo, nas urnas.
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A Constituição Federal não confere às FFAA a função de moderar eventuais dissensões entre os poderes constituídos. Não existe na legislação brasileira um "poder moderador", como bem lembrou recentemente o ministro Edson Fachin, ao sentir-se pressionado pela ala militar do governo na questão do processo eleitoral.
O que a Constituição determina aos militares é o seu absoluto respeito à ordem constitucional e aos três poderes. O que passar disso, constitui grave ofensa à democracia e à Constituição.
O fato é que vivenciamos hoje no Brasil tempos muito parecidos com os dias sombrios que antecederam a instauração do regime ditatorial (1964/1985) em nosso país.
É como se estivessem voltando a nós os fantasmas de um passado recente e dramático para a nação brasileira, quando os militares por meio de um Golpe de Estado tomaram o poder, dando início a mais brutal de todas as ditaduras impostas na América Latina, que se estenderia por 21 anos, resultando na morte, tortura e desaparecimento de centenas de brasileiros que bravamente lutaram contra a tirania sanguinária dos generais golpistas, especialmente nos ditos “anos de chumbo”. Um período de trevas e dor para o país e que começa a se desenhar outra vez no Brasil.
A história se repete como farsa, e cá estamos nós mais uma vez prestes a ingressarmos em um novo período de retrocesso e repressão, marcado que poderá ser por dias difíceis e amargos para o povo brasileiro, com graves restrições de direitos civis, políticos e sociais à população, censura e perseguição a jornalistas, prisões arbitrárias, tortura e eventuais mortes de opositores, como costuma ocorrer sempre que a democracia é abatida pela tirania sanguinária de regimes totalitários sob o comando de déspotas ensandecidos com o apoio de generais golpistas e líderes religiosos mercadores da fé.
Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados e que seu desastroso governo está chegando ao fim. Esse é o seu pesadelo: ser derrotado em 2022, perder a imunidade e eventualmente ser julgado, condenado e preso por eventuais crimes cometidos durante o mandato que venham a ser oportunamente apurados e comprovados.
Percebe que suas chances nestas eleições são mínimas e prevendo já uma eventual derrota em outubro, o inquilino do Planalto tenta achar um meio de tumultuar o pleito eleitoral que se avizinha na tentativa de se perpetuar no poder por meios “outros” que são sejam as urnas.
Consciente do seu fracasso como presidente, Bolsonaro busca a todo custo provocar uma crise institucional e instalar o caos e o terror no país a fim de legitimar uma eventual intervenção militar, suspender as atividades do Congresso Nacional e do STF, decretar estado de sítio e fazer o Brasil mergulhar mais uma vez em um regime ditatorial opressor e sanguinário, como o que se instaurou no país em 1964.
Mas isso não vai acontecer !!
Todo reinado um dia chega ao fim, e Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados.
De 2022, não passará. Será escorraçado do poder pelo povo, nas urnas.
Ninguém suporta mais esse demônio no poder !!