Centrão quer retirada militar para ocupar cargos no governo, diz Estadão

por Fernando Brito, Tijolaço -
 

No governo do capitão, os nossos bravos militares reformados terão de travar uma batalha com a tribo do Centrão para não perder o controle do comando e dos cargos de pelo menos dois ministérios cheios de oficiais de pijamas e, até, de fardados da ativa.

O Estadão publica que o interesse das tropas irregulares comandadas pelo general Artur Lira preparam um assalto contra do Ministério da Infraestrutura, guarnecido pelo capitão Tarcísio Gomes de Freitas, ao ancoradouro de Minas e Energia, sob a guarda do almirante Bento Albuquerque e às “Colinas da Cloroquina”, onde instalou-se a praça forte do general (da ativa) Eduardo Pazuello.

Mas não é o único front em que os militares veem ameaçadas as suas posições. O general Augusto Heleno encafuou-se e Braga Netto, que já se deu ares de Ministro da Fazenda com um certo “Plano Brasil”, está achando útil o uso da máscara anti-Covid. De Hamilton Mourão, então, só o quue falta é o “pede pra sair”.

O fato é que vai se desenhando um enxovalhamento duplo das Forças Armadas.

Um, o de ser defenestrada de sua posições de governo para dar lugar a uma turma de aproveitadores que, na essência, tem uma diferença: são civis, embora tão sequiosos de cargos quanto eles próprios se revelaram.

Outro, o de, apesar disso, serem identificadas como responsáveis por um governo cada vez mais atirado ao fisiologismo político e ao desastre administrativo.

O Centrão vai começar sua blitzkrieg e entre a pressão dos deputados e a dos generais não é difícil imaginar a qual Bolsonaro cederá.

 

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