Kim ‘esquece’ da estrela do MBL. E Olavo esculhamba os generais


por Fernando Brito, Tijolaço -

Não se vai acusar Kim Kataguiri, do MBL, de nada, a não ser do “crime de amnésia”.

O empresário Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan, prso hoje sob a acusação de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, era uma estrela em todos os atos do MBL, pelo menos até 2018.

Não é verdade, portanto, o que alega o MBL de que Ayan não é integrante nem tem ligações com o movimento.

Aí em cima, os resultados de uma rapidíssima “googlada” que mostram a posição de relevo do empresário acusado de sonegação na formulação política do grupo.

O MBL está sob ataque do bolsonarismo, é verdade, mas isso é um castigo por ter sido um dos covis onde se gerou estes esquadrões de fundamentalistas e picaretas que formam a falange oficialista.

Aliás, castigo merecido como o dos generais que sustentaram a ascensão de Bolsonaro, hoje que estão tendo de digerir o tweet abaixo, postado pelo guru do presidente, Olavo de Carvalho. Foram eles que fomentaram o fanatismo e agora vêm, como faz o general Eduardo Villas-Bôas, no Estadão, convidar a uma “pacificação” em que possamos “ter um olhar em direção ao interesse comum, capaz de nos livrar da prevalência do individualismo, do imediatismo e dos interesses grupais ou corporativos”.

Depois deste bando de loucos que os senhores patrocinaram, tenha paciência, não é, general? Não vai nem um pedidozinho de desculpas pelo que Jair Bolsonaro disse que só vocês dois sabiam que tinha ocorrido?



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