por Fernando Brito, Tijolaço -
Não é uma segunda onda, mas é claramente um repique de alta intensidade nos casos de infecção pelo novo coronavírus o que está apavorando os norte-americanos – e em especial a Donald Trump, por conta da eleição de novembro – e o gráfico acima, do The New York Times, deixa claríssimo para quem quiser ver.
Os casos cresceram 80% em duas semanas, consideradas as médias móveis de sete dias e o infectologista Anthony Fauci, principal especialista ouvido pela Casa Branca, disse ontem que é possível chegar-se a 100 mil novos casos a cada dia.
À taxa de mortalidade atual, isso significaria andar na casa das 4 mil mortes diárias.
A notícia pior é que, basta olhar os dados da Fundação Oswaldo Cruz, a taxa de crescimento no número de casos no Brasil passou a ser maior o que a dos EUA. O Brasil é vice-líder na velocidade de duplicação do número de casos, perdendo apenas para a paupérrima Mauritânia. Aqui, os casos duplicam, em média, a cada 8,5 dias. Nos EUA, em dez.
Portanto, é possível afirmar que, se não chegarmos a 100 mil mortos no final deste julho, muito perto disso ficaremos.
E Jair Bolsonaro dizendo que, “há um pouco de exagero nesta questão aí, talquei?”
Não é uma segunda onda, mas é claramente um repique de alta intensidade nos casos de infecção pelo novo coronavírus o que está apavorando os norte-americanos – e em especial a Donald Trump, por conta da eleição de novembro – e o gráfico acima, do The New York Times, deixa claríssimo para quem quiser ver.
Os casos cresceram 80% em duas semanas, consideradas as médias móveis de sete dias e o infectologista Anthony Fauci, principal especialista ouvido pela Casa Branca, disse ontem que é possível chegar-se a 100 mil novos casos a cada dia.
À taxa de mortalidade atual, isso significaria andar na casa das 4 mil mortes diárias.
A notícia pior é que, basta olhar os dados da Fundação Oswaldo Cruz, a taxa de crescimento no número de casos no Brasil passou a ser maior o que a dos EUA. O Brasil é vice-líder na velocidade de duplicação do número de casos, perdendo apenas para a paupérrima Mauritânia. Aqui, os casos duplicam, em média, a cada 8,5 dias. Nos EUA, em dez.
Portanto, é possível afirmar que, se não chegarmos a 100 mil mortos no final deste julho, muito perto disso ficaremos.
E Jair Bolsonaro dizendo que, “há um pouco de exagero nesta questão aí, talquei?”
Comentários