Enviada por:
Nogueira Jr.
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Com a situação de seus hospitais chegando ao limite, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), decidiu avançar na direção de um possível lockdown no Estado.
Luiza Franco e Felipe Souza
Da BBC News Brasil em São Paulo -
Em ofício enviado ao Ministério Público, o governo estadual reconhece
que o sistema de saúde do Estado caminha para o colapso e que o número
de casos ainda não atingiu seu pico. Admite também que os esforços para
criar novos leitos não foram suficientes.
O texto, assinado por Witzel, diz que foi determinado ao chefe do Gabinete de Acompanhamento e Fiscalização a elaboração de uma "proposta de conteúdo com subsídios para que seja decretado o lockdown", como tem sido chamado o confinamento compulsório da população.
Na capital, praticamente todos os leitos destinados para a covid-19 estão ocupados, dizem as autoridades. Enquanto isso, o número de casos segue crescendo diariamente.
Profissionais de enfermagem ouvidos pela BBC News Brasil dão detalhes de como está essa situação na linha de frente. Eles relatam falta de equipamentos de proteção, baixas nas equipes, lotação e até mesmo pacientes suspeitos de covid-19 misturados com outros.
Há relatos também de leitos vazios em algumas instituições, enquanto outras procuram mandar pacientes até mesmo para outras cidades, por falta de camas. Todos esses profissionais citam o sofrimento psicológico de lidar com a pandemia. "A gente cuida dos outros, mas quem cuida da gente?" resumiu uma enfermeira.
Em todos os hospitais públicos da cidade do Rio - municipais, estaduais e federais - havia, até a quarta-feira (06/05), 1.045 pessoas na fila, aguardando transferência para leitos dedicados a covid-19, sendo 292 delas para leitos de UTI.
Enquanto isso, nas redes estadual e municipal há 2.536 profissionais de saúde da rede estadual afastados do trabalho por suspeita ou confirmação de contágio pelo novo coronavírus - 2,9% da força de trabalho do município e 7,7% do total de profissionais do Estado.
Conselheiro do Conselho regional de Enfermagem (Coren), ele ainda visita diversas outras unidades em todo o Estado. O diagnóstico é o mesmo em todos: escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
"A falta de equipamentos de proteção individual acontece em toda a rede, tanto na pública quanto privada. Falta touca, óculos, protetor facial e a máscara n95, essencial para cuidar de pacientes com covid-19. Alguns hospitais estão obrigando profissionais a atender pessoas com covid-19 com máscaras simples", afirmou.
Matéria Completa, ::AQUI::
O texto, assinado por Witzel, diz que foi determinado ao chefe do Gabinete de Acompanhamento e Fiscalização a elaboração de uma "proposta de conteúdo com subsídios para que seja decretado o lockdown", como tem sido chamado o confinamento compulsório da população.
Na capital, praticamente todos os leitos destinados para a covid-19 estão ocupados, dizem as autoridades. Enquanto isso, o número de casos segue crescendo diariamente.
Profissionais de enfermagem ouvidos pela BBC News Brasil dão detalhes de como está essa situação na linha de frente. Eles relatam falta de equipamentos de proteção, baixas nas equipes, lotação e até mesmo pacientes suspeitos de covid-19 misturados com outros.
Há relatos também de leitos vazios em algumas instituições, enquanto outras procuram mandar pacientes até mesmo para outras cidades, por falta de camas. Todos esses profissionais citam o sofrimento psicológico de lidar com a pandemia. "A gente cuida dos outros, mas quem cuida da gente?" resumiu uma enfermeira.
Em todos os hospitais públicos da cidade do Rio - municipais, estaduais e federais - havia, até a quarta-feira (06/05), 1.045 pessoas na fila, aguardando transferência para leitos dedicados a covid-19, sendo 292 delas para leitos de UTI.
Enquanto isso, nas redes estadual e municipal há 2.536 profissionais de saúde da rede estadual afastados do trabalho por suspeita ou confirmação de contágio pelo novo coronavírus - 2,9% da força de trabalho do município e 7,7% do total de profissionais do Estado.
Falta de equipamentos, testes e de profissionais
O enfermeiro de obstetria Glauber José de Oliveira Amâncio, de 33 anos, atende em três hospitais públicos do Rio de Janeiro, dois na capital fluminense e outro em Paraty.Conselheiro do Conselho regional de Enfermagem (Coren), ele ainda visita diversas outras unidades em todo o Estado. O diagnóstico é o mesmo em todos: escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
"A falta de equipamentos de proteção individual acontece em toda a rede, tanto na pública quanto privada. Falta touca, óculos, protetor facial e a máscara n95, essencial para cuidar de pacientes com covid-19. Alguns hospitais estão obrigando profissionais a atender pessoas com covid-19 com máscaras simples", afirmou.
Matéria Completa, ::AQUI::
Comentários