O “machão” já correu. Diz que apoio ao ato do dia 15 é “ilação”


por Fernando Brito, Tijolaço -

A turma da extrema-direita é mais que previsível: muito mais agitação que ação.

O senhor Jair Bolsonaro desmentiu – sem desmentir – que está convocando sua matilha para o ato contra o Congresso e contra o STF. disse que a reprodução do vídeo de propaganda que o identifica como um quase Jesus “mensagem de cunho pessoal” e que “qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”.

Não, não é preciso argumentar que um presidente da República sabe perfeitamente que isso não tem “cunho pessoal”, embora o general Luiz Ramos, seu ministro, emende um inacreditável “foi porque ele ficou emocionado”…

Bolsonaro sabe que não pode produzir senão um fiasco na rua, embora ainda esteja longe do fiasco de Collor em mandar o povo vestir verde-amarelo.

A esta hora está sendo informado pelo General Heleno quem foram os oficiais generais que torceram o nariz para a aventura. Com o seu estilo “João Kleber”, Bolsonaro é chegado a um “teste de fidelidade”. Vacilou, vai para as tretas da ala escatológica, digo, ideológica.

Perguntem ao Gustavo Bebbiano ou ao general Santos Cruz…

Aliás, até a desculpa do “coronavírus”, como se imaginava, foi usada pela inefável Janaína Paschoal, no Twitter, para desaconselhar o ato…

Que vai desaparecer e ficar conhecido, como disse, como a “Marcha de Itararé“. Ou, como quiserem, a “Helenada”.

Comentários