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O cacique Raoni tem uma longa história de luta pela preservação da floresta, e é considerado por outros povos uma liderança
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O cacique caiapó Raoni Metuktire caminha vagarosamente dentro do Museu de História Natural de Oxford, no Reino Unido.
Passa por esqueletos de dinossauros, se interessa pelos peixes
empalhados expostos em uma vitrine e observa modelos de animais hoje
extintos. Olha, curioso, as estantes com objetos pertencentes a
indígenas de todo o mundo. Pergunta ao sobrinho: "Tem coisa dos caiapó
aqui?"
Eles estão em Oxford para uma conferência no Reino Unido
organizada principalmente para dar visibilidade internacional a Raoni
diante de sua indicação para o Prêmio Nobel da Paz, segundo um dos
idealizadores do evento, o professor de cinema e literatura da
Universidade Estadual da Flórida (EUA), Marcos Colón.
Dentro de uma casa centenária com pé direito alto e janelas largas,
Raoni, nascido em 1930, brinca sobre o frio que faz no Reino Unido (10ºC
no dia da entrevista), e pede ajuda para tirar um grosso casaco
vermelho. Uma assessora o auxilia, e ele começa a falar com a BBC News
Brasil.
"Todos deveriam proteger a floresta do Brasil. O mundo fala, todos estão
preocupados com a destruição da Amazônia. Não devemos ficar calados",
diz ele, em caiapó. Sua fala é traduzida por seu sobrinho, o chefe
caiapó Megaron Txucarramãe.
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