(Foto: Isac Nobrega/PR) |
Via Brasil 247 -
Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Deve haver um nome muito incômodo na lista oficial de convidados à posse de Bolsonaro. Só isso explica a sua decisão de mantê-la sob sigilo até o fim de seu mandato; não só o atual, mas o próximo, se houver, como afirmou reportagem de Bela Megale n’”O Globo” de ontem.
A decisão – inédita, surpreendente e misteriosa - também tornou inevitável a eclosão de conjecturas a respeito de quem seria a pessoa de quem o presidente quer se distanciar mais que o diabo da cruz.
Seria o ex-PM Fabrício Queiróz, amigo de 40 anos que se tornou nacionalmente mal-afamado com a revelação de que comandava a “rachadinha” no gabinete do filho 01 enquanto foi deputado estadual no Rio de Janeiro?
Certamente não. Este já fora, a essa altura, devidamente afastado do convívio do clã, e, por ser conhecido da imprensa não passaria incólume em meio ao coquetel.
Não há como descartar, porém, um possível convite a um vizinho do condomínio Vivendas da Barra, desconhecido na época, e que mais tarde foi apontado como miliciano e matador da vereadora Marielle Franco.
Só há uma forma de dirimir a dúvida se Ronnie Lessa consta da lista de convidados.
Apresentar a lista.
Enquanto o sigilo permanecer, a dúvida também permanecerá.
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