Tem que afastar essa família da vida pública e, se possível, do Brasil


Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democraciam -

O repúdio unânime – da direita à esquerda, dos partidos à Alta Cúpula do Exército – às declarações infames do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do ministro do GSI, Heleno Augusto é sinal inequívoco de que a sociedade brasileira não deseja a repetição do totalitarismo sangrento que desgraçou e atrasou o país por 21 anos entre 1964 e 1985.

Mas é insuficiente para nos tranquilizar e assegurar que as ameaças não vão se concretizar. Embora não haja motivo algum nem condições objetivas que justifiquem medidas desse tipo, esses arroubos contribuem para a instabilidade política e prejudicam de forma visível a recuperação econômica, principal objetivo que deveria ser perseguido pelo governo.

Incapaz de resolver o principal problema do país, que é econômico, o governo dos Bolsonaro se dedica a desenterrar cadáveres e criar inimigos imaginários, o que só cria mais problemas, em vez de trazer soluções.

Os 200 milhões de brasileiros não podem continuar reféns de uma família de agitadores profissionais que construiu sua carreira política flertando com bandidos de vários calibres e ilegalidades de todo tipo, que afloram aqui e acolá e encontram autoridades como o PGR Augusto Aras e o ministro da Justiça Sérgio Moro, dispostas a acobertá-las.

Já passou da hora de afastar da vida pública e, se possível, do Brasil, o parceiro do Queiróz (Flávio Bolsonaro), o Goebbels da milícia digital (Carlos Bolsonaro), o golpista sem nenhum caráter (Eduardo Bolsonaro) e o “capo di tutti capi” (Jair Bolsonaro).

Apologistas que são da ditadura, da censura e da tortura, deveriam embarcar para um exílio sem volta num país com o qual possuem afinidades, como a Arábia Saudita.

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