O ódio de Míriam Leitão a Lula a leva a lançar campanha para forçá-lo a sair da prisão. Por Kiko Nogueira
por Kiko Nogueira, DCM -
O ódio de Míriam Leitão a Lula não conhece limites.
Segundo quem?
Ela explica:
A decisão do ex-presidente Lula cria
uma situação nova, porque não cabe ao preso escolher ficar na prisão
quando a autoridade decide que ele pode sair. Essa é a avaliação de uma fonte política que está acompanhando o caso. O argumento é que há custos com qualquer preso, e isso não pode ser decidido pelo próprio réu.(…)
Há divergências de interpretação sobre
a necessidade da tornozeleira. Pode haver outro tipo de fiscalização.
Quanto ao semiaberto, se essa for a decisão da juíza, não haveria como o
ex-presidente permanecer na prisão.
Ora.
Caberia a ela interpretar, como costuma fazer quando o assunto não é Lula ou o PT.
O correto seria, fosse o caso, apelar
para uma “fonte jurídica”, ou algo do gênero, para que não saísse
distribuindo pitacos sobre o inimigo que tem em comum com sua fonte.
Segundo o advogado do ex-presidente,
Cristiano Zanin, “a partir do momento em que ele não reconhece a
legitimidade do processo, e da condenação que foi imposta a ele, não
está obrigado a aceitar qualquer condição do Estado”.
A questão é complexa, controversa e suscita um bom debate.
O gesto é grandioso (e político) e demanda mais do que 15 linhas plantadas por um chegado.
Míriam nunca esboçou qualquer tipo de autocrítica a respeito do apoio vergonhoso que deu à fraude da Lava Jato.
Sobre Lula, é ripa na chulipa.
No mundo da Globo, o normal é ir a lançamento de livro retratando Moro como um deus, e posando para fotos com a turma da República de Curitiba.
Obra esta de autoria de seu filho, Vladimir Netto, do repórter do Jornal Nacional.
Isso tem outro nome.
É qualquer coisa, menos jornalismo.
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