|
Jair Bolsonaro se tornou uma jamanta sem freios em uma ladeira. A cada
dia que passa vai acelerando, avançando todos os sinais, cometendo todas
as impropriedades. |
Jair Bolsonaro se tornou uma jamanta sem freios em uma ladeira. A
cada dia que passa vai acelerando, avançando todos os sinais, cometendo
todas as impropriedades.
Ele assumiu com uma estratégia óbvia de abrir espaço para a
zona cinzenta da economia, terreno onde trafegou em todo seu tempo de
deputado irrelevante.
A mediocridade com que atua vai expondo cada vez mais essa estratégia, deixando nítido a ameaça que representa.
Ao mesmo tempo, à medida em que é confrontado com o desafio de
governar, se enreda nas contradições de seu governo, na falta de
discernimento e de respostas, o que com que faz com que recorra cada vez
mais ao seu repertório de escatologia e a intervenções indevidas em
todos os campos do Estado.
Essa escalada acelerou enormemente a hora do confronto final com as instituições.
O governo Bolsonaro funda-se em três figuras públicas: Paulo Guedes e
seu pretenso anarcoliberalismo; Sérgio Moro e a suposta bandeira
anticorrupção; e Bolsonaro como avalista dos dois. Os três estão sob
fogo cerrado,
É hora das instituições começarem a se preparar para o confronto
final, que se dará em prazo muito menor que o previsto. Bolsonaro se
transformou definitivamente em um risco para o país.
Peça 1 – o desmanche da economia
Não há a menor possibilidade de a economia se recuperar sob Paulo
Guedes. Ele se move exclusivamente por uma ideologia manca, de pretender
o fim do Estado em todas as frentes, sem apresentar uma política
liberal consistente como alternativa.
A estratégia das expectativas sucessivas, em torno das reformas, já
não surte efeito. As projeções de crescimento do PIB estão cada vez mais
minguadas. A insistência cega em segurar os investimentos públicos e em
acatar ferreamente a Lei do Teto ameaça paralisar o governo a partir do
próximo mês.
Seu único foco é o desmanche do Estado, a ponto de gastar
parte do orçamento na compra de parlamentares, para aprovação da reforma
da Previdência.
O único setor atendido é o mercado, com a expectativa de entrada de
capital externo para fusões e aquisições, não para novos investimentos.
Matéria Completa, ::AQUI::
Comentários