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por Fernando Brito, Tijolaço -
Como num trem fantasma, os horrores não cessam de surgir a cada dia no governo Bolsonaro.
Hoje, ele lançou uma “campanha” para que se enviem para a sede do Governo listas de policiais que tenham sido condenados por homicídios e outros crimes, a fim de que ele prepare um indulto aos “colegas policiais presos injustamente, presos por pressão da mídia”.
Indulto, como você vê no twitter do então eleito Bolsonaro, era algo que nunca mais iria acontecer, mas agora vai, só que restrito a criminosos de farda.
É bom Sergio Moro ir quebrando a cabeça para redigir o decreto do “Indulto das Milícias”, que nem poderá ser por este meio, porque juridicamente o indulto considera fatos: tipo penal (homicídio, roubo, etc) e quantidade de pena já cumprida, não a identidade ou menos ainda a profissão do condenado.
Se Bolsonaro for levar adiante esta sandice, possivelmente terá de ser pelo instrumento da graça, que tem de ser pedida pelo condenado e concedida por característica a ele peculiares.
É tão esdrúxulo que, mesmo remontando aos tempos do poder absoluto dos monarcas, jamais foi usada na era republicana brasileira.
Mesmo quando o foi, no Império, não dava a liberdade, mas convertia penas de morte em punições menos severas.
Mas, ainda que preveja a medida só seja adotada – se for, porque sera um escândalo – no final do ano, já começa a produzir efeitos. Afinal, se policial pode matar e ser perdoado pelo Presidente, já tem um slogan parecido com aquele da ditadura:
“Mate que o Jair garante”!
por Fernando Brito, Tijolaço -
Como num trem fantasma, os horrores não cessam de surgir a cada dia no governo Bolsonaro.
Hoje, ele lançou uma “campanha” para que se enviem para a sede do Governo listas de policiais que tenham sido condenados por homicídios e outros crimes, a fim de que ele prepare um indulto aos “colegas policiais presos injustamente, presos por pressão da mídia”.
— Olha, tem muito policial no Brasil,
civil e militar, que foi condenado por pressão da mídia. E esse pessoal
no final do ano, se Deus me permitir e eu estando vivo, vai ser
indultado. Nomes surpreendentes, inclusive. Pessoas que honraram a
farda, defenderam a vida de terceiros, e foram condenados por pressão da
mídia. Então, esse pessoal…A caneta Compactor, não é mais BIC, vai
funcionar.
É bom Sergio Moro ir quebrando a cabeça para redigir o decreto do “Indulto das Milícias”, que nem poderá ser por este meio, porque juridicamente o indulto considera fatos: tipo penal (homicídio, roubo, etc) e quantidade de pena já cumprida, não a identidade ou menos ainda a profissão do condenado.
Se Bolsonaro for levar adiante esta sandice, possivelmente terá de ser pelo instrumento da graça, que tem de ser pedida pelo condenado e concedida por característica a ele peculiares.
É tão esdrúxulo que, mesmo remontando aos tempos do poder absoluto dos monarcas, jamais foi usada na era republicana brasileira.
Mesmo quando o foi, no Império, não dava a liberdade, mas convertia penas de morte em punições menos severas.
Mas, ainda que preveja a medida só seja adotada – se for, porque sera um escândalo – no final do ano, já começa a produzir efeitos. Afinal, se policial pode matar e ser perdoado pelo Presidente, já tem um slogan parecido com aquele da ditadura:
“Mate que o Jair garante”!
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