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Nogueira Jr.
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Chats da Lava Jato revelam que procuradores reclamavam de violações éticas de Moro e temiam que operação perdesse toda credibilidade com sua ida ao governo Bolsonaro
Do The Intercept Brasil -
Às vésperas de Moro aceitar convite para o Ministério da Justiça,
procuradores do MPF discutiam como ingresso do juiz na política podia
legitimar críticas à Lava Jato.
Procuradores do Ministério Público Federal, em mensagens privadas trocadas em grupos com integrantes da Lava Jato, criticaram Sergio Moro duramente pelo que consideraram uma agenda pessoal e política do juiz. Eles foram além no decorrer e logo depois da campanha eleitoral de 2018: para os procuradores, Moro infringia sistematicamente os limites da magistratura para alcançar o que queria.
“Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”, disse a procuradora Monique Cheker
em 1º de novembro, uma hora antes de o ex-juiz anunciar ter aceito o
convite de Jair Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça.
Integrantes da força-tarefa da Lava Jato lamentavam que, ao aceitar o
cargo (algo que ele havia prometido jamais fazer),
Moro colocou em eterna dúvida a legitimidade e o legado da operação. Os
óbvios questionamentos éticos envolvidos na ida do juiz ao ministério
poderiam, afinal, dar maior credibilidade às alegações de que a Lava
Jato teria motivações políticas.
Uma vez que o alinhamento de Moro com o bolsonarismo se tornou claro, até os maiores apoiadores do ex-juiz dentro da Lava Jato passaram a expressar um descontentamento antigo com as transgressões dele. Mesmo o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol (que sempre defendeu Moro), e o decano do grupo, Carlos Fernando dos Santos Lima, íntimo do então juiz, confessaram preferir que ele não aderisse ao governo Bolsonaro.
Matéria Completa, ::AQUI::
Uma vez que o alinhamento de Moro com o bolsonarismo se tornou claro, até os maiores apoiadores do ex-juiz dentro da Lava Jato passaram a expressar um descontentamento antigo com as transgressões dele. Mesmo o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol (que sempre defendeu Moro), e o decano do grupo, Carlos Fernando dos Santos Lima, íntimo do então juiz, confessaram preferir que ele não aderisse ao governo Bolsonaro.
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