Folha antecipa ano perdido e adia 'retomada' que viria após golpe contra Dilma


A tal 'confiança empresarial', que voltaria com o golpe de 2016, também não retornou ao Brasil após a eleição de Jair Bolsonaro. É o que aponta a manchete principal da Folha de S. Paulo neste domingo. "Passado o primeiro trimestre do ano, o setor empresarial abandona a expectativa de viver uma retomada vibrante em seus negócios ainda em 2019. Sedimenta-se a certeza de que o crescimento vai ficar para 2020, principalmente no setor industrial", aponta a reportagem

Brasil 247

A tal 'confiança empresarial', que voltaria com o golpe de 2016, também não retornou ao Brasil após a eleição de Jair Bolsonaro. É o que aponta a manchete principal da Folha de S. Paulo neste domingo. "Passado o primeiro trimestre do ano, o setor empresarial abandona a expectativa de viver uma retomada vibrante em seus negócios ainda em 2019. Sedimenta-se a certeza de que o crescimento vai ficar para 2020, principalmente no setor industrial", aponta a reportagem de Arthur Cagliari.

"A avaliação é que nem a aprovação da reforma da Previdência conseguiria mudar o cenário a esta altura. Parte da projeção leva em consideração que a confiança, já frágil, sofreu novo golpe com a desarticulação política do governo no início de mandato. A troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agravou a sensação de instabilidade política."

Cagliari ouviu diversos empresários, que manifestaram pessimismo em relação ao ano de 2019. Ele lembra ainda que "sem investimentos nas operações já existentes ou na abertura de novas unidades neste ano, o cenário no mercado de trabalho também se deteriora".

Abaixo, a capa do jornal deste domingo:


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