Dilma: Bolsonaro repete mentiras à TV italiana


por Fernando Brito, Tijolaço -

A ex-presidenta Dilma Rousseff distribuiu nota onde acusa Jair Bolsonaro de repetir, na RAI – TV estatal italiana – “uma notícia falsa e insidiosa espalhada por seus apoiadores durante a campanha eleitoral, por meio de um vídeo comprovadamente forjado”, tentando ligá-la a um assassinato ocorrido durante a luta armada contra a ditadura, o do sargento Mario Kozel Filho.

Mario foi morto pela Vanguarda Popular Revolucionária – VPR  – do ex-capitão Carlos Lamarca.

Dilma pertencia a outro grupo, VAR/Palmares, e estava muito longe do Vale do Ribeira, em São Paulo, onde tudo aconteceu: era estudante em Belo Horizonte:
“A verdade é que nunca fui integrante deste grupo, jamais participei de qualquer ação armada e não propus ou contribui para a morte de quem quer que seja. (…) os detalhes da minha atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me faz o presidente. Meu nome também não é citado entre os militantes acusados de participarem da ação de São Paulo, no livro que trata do assunto, editado pelos próprios militares, após o fim da ditadura.”

A ex-presidenta assinala que é “a terceira vez que, por má-fé, essa mesma fake news é usada contra mim” . Antes, por ativistas de direita, nas eleições de 2010 e pelos bolsonaristas, na disputa de 2018. E, agora, pelo próprio Jair Bolsonaro:
“É profundamente lamentável que um chefe de Estado venha a proceder dessa forma”, condena Dilma.

O texto completo está no site de Dilma Rousseff.

Comentários

Anônimo disse…
O texto completo está no site de Dilma Rousseff.
Justo no site de uma terrorista que só envergonha o Brasil quando abre a boca!!!!!!!