por Fernando Brito, Tijolaço -
A ex-presidenta Dilma Rousseff distribuiu nota onde acusa Jair Bolsonaro de repetir, na RAI – TV estatal italiana – “uma notícia falsa e insidiosa espalhada por seus apoiadores durante a campanha eleitoral, por meio de um vídeo comprovadamente forjado”, tentando ligá-la a um assassinato ocorrido durante a luta armada contra a ditadura, o do sargento Mario Kozel Filho.
Mario foi morto pela Vanguarda Popular Revolucionária – VPR – do ex-capitão Carlos Lamarca.
Dilma pertencia a outro grupo, VAR/Palmares, e estava muito longe do Vale do Ribeira, em São Paulo, onde tudo aconteceu: era estudante em Belo Horizonte:
“A verdade é que nunca fui integrante
deste grupo, jamais participei de qualquer ação armada e não propus ou
contribui para a morte de quem quer que seja. (…) os detalhes da minha
atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e
julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do
regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui
presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram
por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me
faz o presidente. Meu nome também não é citado entre os militantes
acusados de participarem da ação de São Paulo, no livro que trata do
assunto, editado pelos próprios militares, após o fim da ditadura.”
“É profundamente lamentável que um chefe de Estado venha a proceder dessa forma”, condena Dilma.
Comentários
Justo no site de uma terrorista que só envergonha o Brasil quando abre a boca!!!!!!!