TSE sabia e não fez nada, diz marketeiro sobre disparo de mensagens


Em reportagem publicada pelo Correio Brasiliense nesta sexta-feira (19), Marcelo Vitorino, marketeiro responsável pela campanha digital de candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Marcelo Crivella (PRB) e Raimundo Colombo (PSD), afirmou que os disparos em massa de mensagens via WhatsApp eram de conhecimento do TSE: "todas as pistas de que isso ocorreria foram apresentadas, mas não se fez nada"

Do Brasil 247 -

Em reportagem publicada nesta sexta-feira (19), o Correio Brasiliense afirma ter tido acesso a mensagens de empresas que oferecem disparos de mensagens para candidatos. “´Aqui vai a melhor dica para chegar lá nas eleições´, diz a propaganda para marqueteiros eleitorais. ´São disparos que atingem 100% das pessoas com celular, o que corresponde a 99% dos eleitores.´ Tal ação não é permitida pela legislação, com o objetivo de evitar o abuso de poder econômico. As empresas oferecem o disparo para uma base de dados própria, o que também é proibido pelo TSE. Os bancos com cadastros de eleitores só podem ser criados pelos próprios partidos, candidatos e coligações".

Para Marcelo Vitorino, marketeiro responsável pela campanha digital de candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Marcelo Crivella (PRB) e Raimundo Colombo (PSD), "todas as informações sobre o uso irregular das bases de dados, impulsionamento e disparos eram de conhecimento do TSE. ´Todas as pistas de que isso ocorreria foram apresentadas, mas não se fez nada. Quem perde com isso é o eleitor, que acaba ludibriado.´ Segundo ele, há menos de 50 empresas capazes de enviar mensagens em massa no Brasil, e que não seria tão difícil de se acompanhar ou investigar", diz a reportagem.

Comentários

Anônimo disse…
Jura e eu aqui pensando que o PT e a esquerda é que faziam isso! Que ingenuidade a minha!!!
Obrigado por me avisar a tempo!!!!