por Fernando Brito, Tijolaço -
Os que gostam de achar “linda” a política feita sem partidos devem olhar o que acontece, neste momento, na campanha de Jair Bolsonaro.
Enquanto os “minions”abordam os transeuntes nas ruas com aqueles delírios de que os “comunistas” (categoria que, para eles, inclui a Globo e a Folha e agora a revista Veja), a alas “família”, “aventureiros”, a “seção militar” e o grupo da pura e simples picaretagem se estapeiam para ver quem manda mais.
Mourão, mandado calar, continua falando e dizendo que o povo “está se lixando” para o caso do 13° porque está mesmo preocupado com segurança e emprego.
O General Augusto Heleno lê para empresários a minuta de uma “carta aos brasileiros” que o chefe nem aprovou.
Um filho posta fotos que simulam tortura, o outro chama jornalista de “cadela”.
A coisa chegou ao ponto de que a descabelada Janaína Paschoal, ex-quase-vice do ex-capitão não se constrange em dar uma bronca pública no festival de bobagens que assola a campanha e exige que Bolsonaro vá ao debate “com gases, com tudo”.
-Gases não podem parar um Chefe de Estado! Que brincadeira é essa?
Reproduzo os tuítes aí ao lado, pedindo desculpas pela
escatologia, tanto aquela em que você está pensando quanto o outro
sentido da palavra, o que significa “teoria acerca das coisas que hão de
suceder depois do fim do mundo”, o que parece também adequado.Fica lição para os que desprezam os partidos políticos, que conseguem, ainda que mal, dar unidade às palavras e ações de um grupo político.
O resto vira bando.
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