por Fernando Brito, Tijolaço -
Na coluna Coisas da Política, hoje, Teresa Cruvinel dá conta de que pesquisa reservada, promovida por um grande banco, daria índices ainda maiores que os do Datafolha ao ex-presidente Lula:
Duas pesquisas circularam na praça ontem.
A primeira, a do instituto Ipespe,
encomenda pela consultoria XP e divulgada pelo site Infomoney, foi
realizada entre 9 e 11 de julho.
Ela confirma as previsões de que as
manobras jurídicas de domingo passado para evitar a soltura do
ex-presidente Lula o favoreceram eleitoralmente.
Ele alcança 30% de preferência, o
que na série é seu patamar mais elevado, numa oscilação positiva de dois
pontos porcentuais em relação à pesquisa da semana anterior.
Depois vêm Jair Bolsonaro (PSL),
que manteve seus 20%, Marina Silva (Rede) com 10%, e Geraldo Alckmin
(PSDB) e Ciro Gomes (PDT) com 7% cada.
Brancos, nulos e indecisos somam 15%.
No cenário sem Lula, repete-se o já
visto nesta pesquisa: o ex-prefeito Fernando Haddad salta de 2% para
12% quando é destacado como candidato de Lula.
Uma pesquisa feita para um grande banco circulou muito restritamente no meio político ontem.
Nela se destaca a diferença entre o
voto espontâneo em Lula (22) e Bolsonaro (10%) e os demais candidatos:
Marina, 3%, Ciro e Alckmin, 2% cada, Álvaro Dias, 1%.
O voto espontâneo é o melhor indicador da solidez eleitoral de um candidato.
No cenário com Lula, ele alcança
36%, Bolsonaro 13%, Ciro e Marina, 5% cada um, Alckmin, 4%. Numa
simulação sem Lula, Fernando Haddad obtém apenas 1%.
Em outra simulação, o nome do ex-presidente é substituído por “candidato do Lula”, e este alcança 14%, contra 17% de Bolsonaro.
Seguem-se Marina (12%), Ciro (10%),
Alckmin (4%) e Dias (4%). Nada de novo no quadro, para os partidos que
estão leiloando o apoio em função das chances de vitória.
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