por Fernando Brito, Tijolaço -
Fora da agenda presidencial, como o encontro com Joesley Batista, um jantar reservado reuniu ontem à noite os senhores Michel Temer, Aécio Neves e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Fica-se sabendo pela reportagem de Marcelo Ribeiro, do Valor, que “os três discutiram o cenário eleitoral e avaliaram as possibilidades de suas legendas, DEM, MDB e PSDB, se unirem em torno de uma candidatura única à Presidência da República”.
“Aécio teria destacado a importância
de os partidos do chamado centro político estarem unidos em torno de um
postulante ao comando do Palácio do Planalto para garantir uma vaga no
segundo turno”.
É tão pouco que menor serventia ainda terá.
Ocorre que Alckmin não vai bem ao fígado de nenhum dos três e não parece ser palatável, ainda mais com suas parcas chances.
Meirelles, nem há que dizer, nem para tira-gosto serve.
Ciro, então, é intragável mesmo ao estômago de avestruz de Michel Temer, “um bandido”, nas palavras do candidato neopedetista.
O encontro tem todos os ares de conspiração.
Como se dizia no tempo dos nossos avós, boa coisa não foi.
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