Pró-golpe, FHC e Serra querem tirar 70 votos do governo na Câmara

"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra estão ajudando o vice-presidente Michel Temer a obter votos necessários na Câmara para o eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo o colunista Kennedy Alencar, além do PMDB aliado ao governo, estão no alvo bancadas dos partidos que têm ministérios no governo Dilma: PR, PTB, PRB e PSD; os tucanos estão conversando com aliados de Dilma sinalizando que, diante da expectativa de poder de Temer, poderiam retirar o PT do governo federal e assumir o comando do país. "O PSDB aposta em Temer"

Brasil 247

Imbuídos da busca pelo golpe contra a ordem democrática, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra estão ajudando o vice-presidente Michel Temer a obter votos necessários na Câmara para o eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o colunista Kennedy Alencar, além do PMDB do vice, estão no alvo bancadas dos partidos que têm ministérios no governo Dilma: PR, PTB, PRB e PSD.

"Temer e os tucanos sabem que a batalha fundamental será por votos. O foco da articulação é rachar partidos aliados do governo e que estão alojados no ministério. O PSDB e Temer procuram líderes políticos e deputados do PRB, PR, PSD, PP e PTB. Serra já teve conversas com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente do PSD e aliado de Dilma. O presidente do PRB, Marcos Pereira, já teve conversas com aliados de Temer e com tucanos", conta o jornalista.

Segundo Kennedy, os tucanos estão conversando com aliados de Dilma sinalizando que, diante da expectativa de poder de Temer, poderiam retirar o PT do governo federal e assumir o comando do país. "O PSDB aposta em Temer".
"Apesar de tucanos terem dito que análise de um apoio a um eventual governo Temer ficaria para um segundo momento, há um sinal claro de suporte ao vice-presidente. O mais provável é que, se o governo Temer virar realidade, o PSDB dê apoio no Congresso e libere tucanos a assumir cargos em caráter pessoal", afirma.

Leia na íntegra o comentário de Kennedy Alencar.

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