Os meninos – e alguns marmanjos – batem pé contra o STF. E dão a mão a Cunha

Fernando Brito, Tijolaço 

Ilimar Franco publica a nota dos meninos mimados do Movimento Brasil Livre dizendo que “o golpe vermelho foi dado” o Supremo Tribunal Federal.

Merval Pereira, que há 24 horas previa que haveria votação unânime em favor das decisões tomadas por Cunha, diz que “a intervenção do Supremo na decisão da Câmara é absurda.”

O inefável Reinaldo Azevedo diz que “a arruaça chegou à PGR; a arruaça chegou ao Supremo”.

Por toda a parte, choro e ranger de dentes.

Nem uma palavra sobre os métodos de corrupção, chantagem e até ameaças usado por Eduardo Cunha, embora tenha sido ele quem iniciou o processo e, como se viu no julgamento do Supremo, inovou ilegalmente na condução da escolha da Comissão que irá examiná-lo.

Será que é assim que estes senhores querem convencer a população de que “o impeachment nada tem a ver com Cunha”?

A verdade, porém, e cada vez mais evidente, é que não há impeachment sem o poder discricionário e o grupo fiel – a palavra é péssima, eu sei – de Eduardo Cunha.

E que todos eles sabem qual é o preço a pagar – por eles, pelo PSDB e por Michel Temer – pelo papel essencial do Presidente da Câmara neste processo.
Será que alguém pode acreditar que ele o desempenha ou desempenhará gratuitamente?

A percepção pública de suas alianças com ele é o menor dos custos.
Como o Dr. Fausto, ao Mefistófeles do Impeachment terão de entregar muito mais."

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