Mauro Donato, DCM
Dezenove pessoas (contei) prestavam atenção. Uma cartolina afixada na frente do caminhão de som informava que Olavo de Carvalho teria razão a partir das 13:00. Já eram 15:30 e me parecia que a racionalidade estava em outra galáxia.
Lobão fazia selfies. Uma ‘militar’ de uniforme camuflado e identificação Gracinha Felix marchava com ar obstinado. Um quinteto asmático ou afônico, não sei, batucava panelas. Cães de raça, caros, delicados e escovados, trajavam verde e amarelo.
Em algumas camisetas havia a estampa de uma mão espalmada sobre a inscrição ‘Basta’. Falta o dedo mindinho. É um basta Lula. A mão é preta. É um basta negros? Pode ser. Quase não se vê negros. A proporção reflete à perfeição a parcela da sociedade que está reunida ali.
Qual parcela?
Aquela que não quer ver a Paulista fechada para carros aos domingos mas se for para eles, tudo bem."
Matéria Completa, ::AQUI::
Dezenove pessoas (contei) prestavam atenção. Uma cartolina afixada na frente do caminhão de som informava que Olavo de Carvalho teria razão a partir das 13:00. Já eram 15:30 e me parecia que a racionalidade estava em outra galáxia.
Lobão fazia selfies. Uma ‘militar’ de uniforme camuflado e identificação Gracinha Felix marchava com ar obstinado. Um quinteto asmático ou afônico, não sei, batucava panelas. Cães de raça, caros, delicados e escovados, trajavam verde e amarelo.
Em algumas camisetas havia a estampa de uma mão espalmada sobre a inscrição ‘Basta’. Falta o dedo mindinho. É um basta Lula. A mão é preta. É um basta negros? Pode ser. Quase não se vê negros. A proporção reflete à perfeição a parcela da sociedade que está reunida ali.
Qual parcela?
Aquela que não quer ver a Paulista fechada para carros aos domingos mas se for para eles, tudo bem."
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