Fernando Brito, Tijolaço
No meu tempo de vestibular, existia a “Lei do Boi”, uma cota nos cursos de Veterinária, Agronomia e outros ligados à agropecuária exclusiva para os filhos de proprietários rurais. Acabou, porque era absurda: gente rica, com a melhor educação tomava a vaga de quem lutava com muito mais dificuldades.
Sexta-feira, em Pelotas (RS) formou-se a primeira turma de médicos veterinários exclusivamente formada por filhos de agricultores de assentamentos da Reforma Agrária.
45 homens e mulheres, dali do Rio Grande do Sul ou vindos de Santa Catarina, Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Não tiveram vida fácil, nem antes da faculdade, nem para entrar e muito menos para se formar.
O Ministério Público tentou proibir o curso e conseguiu, durante quatro anos, até que o STJ reconheceu que filho de lavrador precisa e tem direito a ter educação que lhe permita ajudar suas famílias e comunidades.
Depois, porque as regras são duras: quem não conseguiu boas notas e foi reprovado em alguma disciplina, ficou de fora. Isso eliminou um quarto dos 60 alunos que começaram o curso.
Um dos formandos, Jucélio Batista, de 35 anos, vai voltar para o assentamento Bituruna, no Paraná, como o primeiro de 10 irmãos a ter curso superior. Vai ser o responsável agroindústria de beneficiamento de mel de abelhas. “Foram cinco anos de luta e a ideia é contribuir de volta com o movimento”.
Uma história bonita, da qual você pode ler mais detalhes no Sul 21."
No meu tempo de vestibular, existia a “Lei do Boi”, uma cota nos cursos de Veterinária, Agronomia e outros ligados à agropecuária exclusiva para os filhos de proprietários rurais. Acabou, porque era absurda: gente rica, com a melhor educação tomava a vaga de quem lutava com muito mais dificuldades.
Sexta-feira, em Pelotas (RS) formou-se a primeira turma de médicos veterinários exclusivamente formada por filhos de agricultores de assentamentos da Reforma Agrária.
45 homens e mulheres, dali do Rio Grande do Sul ou vindos de Santa Catarina, Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Não tiveram vida fácil, nem antes da faculdade, nem para entrar e muito menos para se formar.
O Ministério Público tentou proibir o curso e conseguiu, durante quatro anos, até que o STJ reconheceu que filho de lavrador precisa e tem direito a ter educação que lhe permita ajudar suas famílias e comunidades.
Depois, porque as regras são duras: quem não conseguiu boas notas e foi reprovado em alguma disciplina, ficou de fora. Isso eliminou um quarto dos 60 alunos que começaram o curso.
Um dos formandos, Jucélio Batista, de 35 anos, vai voltar para o assentamento Bituruna, no Paraná, como o primeiro de 10 irmãos a ter curso superior. Vai ser o responsável agroindústria de beneficiamento de mel de abelhas. “Foram cinco anos de luta e a ideia é contribuir de volta com o movimento”.
Uma história bonita, da qual você pode ler mais detalhes no Sul 21."
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