Aécio se cala sobre Cunha e volta a defender golpe

"Um dia depois da ação da Polícia Federal contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ainda não se pronunciou sobre seu aliado no processo de impeachment, mas voltou a defender o afastamento da presidente Dilma Rousseff; "O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais. Infelizmente, o governo não tem credibilidade para liderar este processo"; para Aécio, só um novo governo poderá conduzir o processo de reformas, mas ele não apontou saídas no momento em que o Brasil vive uma implosão do seu modelo político

Brasil 247

Sem nenhum comentário até o momento sobre a operação deflagrada ontem pela Polícia Federal que atingiu seu aliado Eduardo Cunha (PDMB-RJ), presidente da Câmara, o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, voltou a defender o golpe contra a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira 16, após o rebaixamento da nota do Brasil pela agência Fitch.

"O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais. Infelizmente, o governo não tem credibilidade para liderar este processo", disse o tucano em nota.

Para Aécio Neves, só um novo governo poderá conduzir o processo de reformas. O líder do movimento do impeachment, no entanto, não apontou saídas no momento em que o Brasil vive uma implosão do seu modelo político.
Leia a íntegra da nota:

Governo não tem credibilidade para liderar processo de recuperação econômica, diz Aécio Neves

"O Brasil perdeu novamente o selo de bom pagador de mais uma agência de classificação de risco. Não é algo inesperado, pois o ajuste fiscal não surtiu os efeitos anunciados. A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável.

Estamos em um momento muito difícil, pois, com este governo, todos os indicadores econômicos continuarão a piorar nos próximos meses e todos os avanços das últimas décadas no país estão em risco.

O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais.

Infelizmente, o governo não tem credibilidade para liderar este processo".
Senador Aécio Neves

Presidente nacional do PSDB

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