Policial é preso no acampamento em frente ao Congresso depois de disparar para o alto |
O acampamento em frente ao Congresso Nacional é uma aberração que deve desaparecer juntamente com o poder do homem que o autorizou, Eduardo Cunha. Foi o presidente da Câmara quem deu o OK para os militantes do MBL — sempre eles — instalarem barracas no dia 21 de outubro.
E, como no caso da marcha, foi um fiasco que só atraiu meia dúzia de malucos e desocupados golpistas. O Movimento Brasil Livre sofre de uma auto ilusão fascista segundo a qual a pátria precisa dele. São “guerreiros do povo brasileiro”, sabe como é.
Na verdade, trata-se provavelmente de um caso inédito na literatura médica mundial de falta de simancol.
A irresponsabilidade e falta do que que fazer dos kataguiris, a falsa esperteza de Cunha e republicanismo liberticida nacional resultaram numa reunião de condomínio de malucos que por muito pouco não termina em tragédia (anunciada, diga-se).
Cada vez mais maníacos apareceram e com eles as confusões. Primeiro um sargento reformado foi apanhado em flagrante com um pequeno arsenal que incluía pistola, socos ingleses, furadores de gelo e outros mimos.
O rapaz, de uma milícia que pede intervenção militar, foi preso — e solto, misteriosamente, dois dias depois. Voltou para o mesmo local.
Num encontro com a Marcha das Mulheres Negras, foi detido novamente após dar tiros para cima, acompanhado de outro colega policial civil metido a Rambo, que também fez disparos.
Ao saber da ordem de evacuação, um tal Felipe Porto, intervencionista ou algo que o valha, avisou: “Vamos resistir. Estamos armados e se houver isso vai ter uma carnificina aqui”.
Ou seja, não basta soltar um terrorista, ainda temos de ouvir um valentão contando o que pretende fazer em sua sanha homicida. Onde está a polícia, onde está a ordem, onde estão as pessoas que devem resguardar a democracia?
O camping desses grupelhos é uma aberração que termina com um suspiro e não um estrondo, exatamente como seu antigo protetor, o espírito que anda Eduardo Cunha."
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