Dilma encara Cunha e diz não temer impeachment

"Não se trabalha com essa hipótese", disse a presidente Dilma Rousseff, durante coletiva na Cop21, em Paris; ela afirmou ainda que a ameaça de impeachment “vem sendo sistematicamente feita, inclusive com apoio da oposição”, mas não impediu as negociações com o Congresso; mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi acusado de receber propina de R$ 45 milhões do BTG, afirmou que decidirá nos próximos dias se dará andamento aos pedidos apresentados pela oposição; “Vou me debruçar sobre isso. Obviamente esse assunto aqui [a acusação de que recebeu propina do BTG], ele primeiro tem que ficar muito bem claro para não confundir minha decisão com esse assunto [o pedido de impeachment]. Acho até que o fato de eu ter anunciado que eu iria decidir hoje pode ter motivado isso aqui. É importante a gente aguardar. Então provavelmente não decidirei hoje em função disso”, declarou Cunha

Brasil 247

Ao ser questionada sobre a possibilidade de impeachment, durante coletiva na Cop21, em Paris, a presidente Dilma Rousseff demonstrou não ter receio em relação ao tema.

"Não se trabalha com essa hipótese", disse ela. Dilma afirmou ainda que a ameaça de impeachment “vem sendo sistematicamente feita, inclusive com apoio da oposição”, mas não impediu as negociações com o Congresso.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi acusado de receber propina de R$ 45 milhões do BTG, afirmou que decidirá nos próximos dias se dará andamento aos pedidos apresentados pela oposição.

“Vou me debruçar sobre isso. Obviamente esse assunto aqui [a acusação de que recebeu propina do BTG], ele primeiro tem que ficar muito bem claro para não confundir minha decisão com esse assunto [o pedido de impeachment]. Acho até que o fato de eu ter anunciado que eu iria decidir hoje pode ter motivado isso aqui. É importante a gente aguardar. Então provavelmente não decidirei hoje em função disso”, declarou Cunha.

Nos últimos dias, lideranças tucanas, que haviam rompido com Cunha, voltaram a sonhar com a deposição de Dilma."

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