Wilson Roberto Vieira Ferreira, cinegnose
O blogue Cinegnose vem considerando em postagens
recentes que São Paulo é um enclave conservador dentro do Brasil. Exemplos
disso seriam os protestos e resistências a medidas civilizatórias globais como
a construção das redes de ciclovias e a redução da velocidade dos carros. E, o
que é pior, protestos que muitas vezes associam essas medidas a um suposto
totalitarismo bolivariano cuja solução final seria um golpe militar."
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Junto com o midiático Celso Russomanno, somam-se para as próximas
eleições à prefeitura de São Paulo os televisivos José Luiz Datena e João Doria
Jr. Cientistas políticos vêm interpretando esse fenômeno como crescimento do
conservadorismo de uma cidade que em outros tempos elegeu Maluf, Celso Pitta e
Ademar de Barros. Ou como reflexo do “vácuo político” decorrente da
judicialização da Política feita pela Operação Lava Jato. Mas haveria algo
mais, um projeto que estaria sendo gestado e que tornaria São Paulo o
laboratório de uma experiência de vanguarda: a midiatização total da vida
pública. Esses personagens midiáticos representam a quintessência do imaginário
paulistano: justicialismo, meritocracia e consumo. Mas desta vez, sem
intermediários: diferente dos políticos, ainda presos na cena teatral, Datena,
Russomanno e Doria Jr. vivem na cena midiática - pelo menos sabem ler um teleprompter e se
posicionam bem diante das câmeras.
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