Fernando Brito, Tijolaço
O líder do PSDB na Câmara, aecista de quatro costados, é alguém que faz até o Paulinho da Força parecer um homem de palavra.
Porque o relato do repórter Ilimar Franco, em O Globo, é o mais perfeito retrato da decadência moral do furioso “moralista” que fala em nome – e parece que já não tanto – dos deputados tucanos.
Nem mesmo a “ética bandida” é capaz de manter. No mesmo dia, negocia com Eduardo Cunha, faz um acordo de prazo para que ele desfeche a tentativa de impeachment de Dilma, mas apenas seis horas depois vai aos holofotes dizer que está rompido com ele.
Nem em pé de morro se age assim. Aqui, tem um nome: traíra.
O líder do PSDB na Câmara, aecista de quatro costados, é alguém que faz até o Paulinho da Força parecer um homem de palavra.
Porque o relato do repórter Ilimar Franco, em O Globo, é o mais perfeito retrato da decadência moral do furioso “moralista” que fala em nome – e parece que já não tanto – dos deputados tucanos.
Nem mesmo a “ética bandida” é capaz de manter. No mesmo dia, negocia com Eduardo Cunha, faz um acordo de prazo para que ele desfeche a tentativa de impeachment de Dilma, mas apenas seis horas depois vai aos holofotes dizer que está rompido com ele.
Líder do PSDB, Carlos Sampaio roeu a
corda na terça, ao anunciar que queria a cabeça de Eduardo Cunha. Pela
manhã, saiu de casa (12h30m) para a residência de Cunha, com Mendonça
Filho (DEM) e Paulinho da Força (SD). Lá, disseram que a oposição
ajudaria Cunha em troca do impeachment da presidente Dilma. Saíram
(13h). No início da noite, dobrado pela bancada, anunciou o rompimento
(19h).
Nos últimos 30 dias, os líderes da
oposição tiveram mais de 5 encontros secretos com Eduardo Cunha. Em
todas eles, propuseram trocar o impeachment de Dilma pela salvação de
Cunha. O presidente da Câmara, que já realizou cerca de 5 reuniões
secretas, com líderes do PT e do governo, sempre adiou qualquer
resposta. Foi o que ocorreu na terça, na casa de Cunha, em conversa da
qual participaram também o líder da Minoria, Bruno Araújo e o deputado
Rodrigo Maia. Cunha pediu até quinta para pensar. Estava tudo certo. Mas
a bancada do PSDB disse não. O líder tucano então, deixando os aliados
chupando o dedo, procurou microfones, câmeras e luzes.
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