O patético jornalismo de “campanha” não viu a Paulista vazia

Fernando Brito, Tijolaço 

"A foto aí de cima é um “recuerdo de Ypacarai” do tempo em que a direita e a mídia “eram todos Cunha” e se você quer medir o que representou sobre o coxismo o desmoronamento do Presidente da Câmara, olhe o que se passou com a cobertura dos atos promovidos por eles no final de semana.

A Globo multiplicou, no sábado, os gatos-pingados das manifestações pró-impeachment  realizadas em diversas cidades do Brasil, que não lotavam, cada uma, duas kombis, como se dizia no meu tempo.

Ontem, a tática foi outra. Porque 40 ou 50 pessoas na Paulista, afinal, até ato pela invasão do planeta Marte reúne.

Só o Estadão publica matéria, assim mesmo “rebolando” para evitar retratar o indiscutível fiasco do tal ato.

O registro vem lá na última linha da matéria, o famoso “lide no pé”:

” Segundo os organizadores, o ato desse domingo contou com cerca de 70 pessoas. A Polícia Militar não informou o número de manifestantes.”

Como, segunda a CBN, o ato reunia “representantes de 15 movimentos”, fica na base de quatro pessoas por “movimento”.

O desespero que bateu é tão grande que ficaram em silêncio absoluto sobre Eduardo Cunha, seu ex-herói.

Os patetas, assim, vão se reduzindo ao que sempre foram, instrumentos patéticos do golpismo de verdade, o do PSDB e da mídia.

Como Cunha, agora inservíveis. Prontos para ir para o lixo, deixando como herança apenas o ódio que criaram na sociedade que, quem sabe, o tempo vai dissolver.

Mas só muito tempo e a muito custo."

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