'Dilma é guerreira e fará a batalha no Congresso'

"O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que a presidente Dilma Rousseff considerou "página virada" a decisão do Tribunal de Contas da União de recomendar ao Congresso a rejeição das contas do governo referentes ao ano passado; Dilma reuniu os ministros em reunião de duas horas no Palácio do Planalto nesta quinta (8); “A presidenta é uma guerreira. Ela opera muito bem nas dificuldades. Evidentemente que a gente preferia a análise feita pelo TCU culminando de outra forma. Mas ela encarou com respeito a decisão do TCU e entende que esta é uma página virada. E vamos fazer a batalha no julgamento que será feito pelo Congresso Nacional”, disse Wagner; na reunião, Dilma pediu unidade aos ministros que tomaram posse no início desta semana para que atuem junto às bancadas de seus partidos no Congresso na defesa do governo

Brasil 247

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que a presidente Dilma Rousseff considerou "página virada" a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar ao Congresso Nacional a rejeição das contas do governo referentes ao ano passado. Dilma reuniu os ministros em reunião de duas horas no Palácio do Planalto.
 
Segundo ele, agora, o governo vai fazer a "batalha" no Congresso Nacional, que é o responsável por decidir se as contas serão aprovadas ou rejeitadas.

“A presidenta é uma guerreira. Ela opera muito bem nas dificuldades.

Evidentemente que a gente preferia a análise feita pelo TCU culminando de outra forma. Mas ela encarou com respeito a decisão do TCU e entende que esta é uma página virada. E vamos fazer a batalha no julgamento que será feito pelo Congresso Nacional”, disse o ministro.
Abaixo matéria da Agência Brasil:

Dilma pede unidade na equipe e atuação junto às bancadas no Legislativo

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (8) unidade aos ministros que tomaram posse no início desta semana para que atuem junto às bancadas de seus partidos no Congresso Nacional na defesa do governo. Após a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de Dilma no ano passado, o foco é a Comissão Mista de Orçamento do Congresso, responsável pela análise, em primeira instância, do parecer da Corte.

De acordo com o chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, a reunião ministerial desta quinta-feira demonstrou a postura de unidade entre os ministros e em toda a equipe de Dilma. Os ministros da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, expuseram os argumentos usados ontem (7) pelo governo durante o julgamento das contas no TCU. O objetivo foi "homogeneizar a informação" para que todos os ministros trabalhem com os parlamentares de seus partidos.

Wagner classificou de "acomodação do processo da reforma" as consecutivas faltas de quórum no Congresso para a votação dos vetos presidenciais, nesta semana. Sobre a questão, o ministro disse que a orientação do Palácio do Planalto é que os ministros busquem unidade com a base aliada, visto que há uma "pauta pesada" de votações à frente. "A preocupação é estar sempre atento aos movimentos da oposição tem, que podem acontecer a qualquer momento."

O chefe da Casa Civil concedeu entrevista coletiva logo após a reunião ministerial, que durou cerca de duas horas. Segundo Wagner, após uma fala inicial de Dilma e dos ministros Adams e José Eduardo Cardozo, da Justiça, foi aberto espaço para que os demais colegas de Esplanada se manifestassem. Jaques Wagner disse ainda que "praticamente" todos os partidos foram representados na reforma ministerial e que agora vão buscar a aprovação dos projetos de interesse do governo.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, pediu mais rapidez no atendimento do que forpactuado com as bases. "Muitas vezes, sai a decisão e fica no gabinete do ministro", afirmou."

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