Tucanos pedem que atos clamem por novas eleições


"Líderes do PSDB na Câmara e no Senado, Carlos Sampaio (SP) e Cássio Cunha Lima (PB), defenderam nesta quinta-feira 6 que a saída para a crise política do País é a convocação de novas eleições e fizeram um apelo para que os manifestantes que irão às ruas no próximo dia 16 lutem por essa bandeira, no lugar de pregar o impeachment; segundo Cunha Lima, que tem se colocado como representante do golpe, "não será através de um acordo, de um conchavo político, de um entendimento meramente entre partidos, que nós encontraremos saída para esta crise. Precisamos, sim, de alguém que una a Nação, e esse alguém só surgirá legitimado pelas urnas"; para Sampaio, "esta pessoa só seria legitimada pelo voto"; discurso faz referência às declarações feitas ontem pelo vice-presidente, Michel Temer, mas discorda com o fato de que o peemedebista seja essa pessoa

Brasil 247

Líderes tucanos na Câmara e no Senado defenderam nesta quinta-feira 6 que a saída para a crise política vivenciada pelo País é a convocação de novas eleições. O deputado Carlos Sampaio (SP) e o senador Cássio Cunha Lima (PB) apelaram para que os manifestantes que irão às ruas no dia 16 de agosto em protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff não defendam o impeachment, mas um novo pleito.

"Estamos lançando um movimento para que a sociedade brasileira reflita que a melhor saída para a gravidade da crise são novas eleições", disse Cunha Lima, que tem se colocado como o representante do golpe, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Fazendo referência à fala do vice-presidente, Michel Temer, de que falta uma pessoa que consiga reunificar o País em meio à crise, ele acrescentou: "não será através de um acordo, de um conchavo político, de um entendimento meramente entre partidos, que nós encontraremos saída para esta crise. Precisamos, sim, de alguém que una a Nação, e esse alguém só surgirá legitimado pelas urnas".

Os tucanos concordam em parte com o discurso de Temer, refutando a tese de que ele seria a pessoa para assumir esse papel. Para Carlos Sampaio, "esta pessoa só seria legitimada pelo voto".

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