"A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta (15), que o Brasil voltará a crescer e a gerar empregos; "Podem ter certeza, o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essas, gerar empregos, contar com sua população trabalhadora", afirmou, ao inaugurar a ponte Anita Garibaldi, em Laguna, Santa Catarina; "Temos de ter, no Brasil, infraestrutura de qualidade para poder desenvolver indústria, garantir emprego e garantir segurança do tráfego. O Brasil que queremos é o Brasil que trabalha, que constrói com a força da sua população, de todos os brasileiros, um país melhor para todos nós. Hoje estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente", destacou; discurso da presidente é o primeiro após reunião com o ex-presidente Lula, na qual ele sugeriu que o governo reforce uma agenda positiva, com viagens pelo país
Brasil 247
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (15), que o Brasil voltará a crescer e a gerar empregos. "Juntos, somos capazes de superar todas as dificuldades. Podem ter certeza, o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essas, gerar empregos, contar com sua população trabalhadora", afirmou ela, ao inaugurar a ponte Anita Garibaldi, em Laguna, Santa Catarina. Construída com R$ 777 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ponte tem 2.830 metros de extensão e vai eliminar o gargalo existente na BR 101.
"Temos de ter, no Brasil, infraestrutura de qualidade para poder desenvolver indústria, garantir emprego e garantir segurança do tráfego. O Brasil que queremos é o Brasil que trabalha, que constrói com a força da sua população, de todos os brasileiros, um país melhor para todos nós. Hoje estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente. Enfrentamos a dificuldade, porque só enfrentando a dificuldade, você é capaz de superar. Uma ponte une, uma ponte fortalece, uma ponte junta energia, uma ponte permite que supere obstáculos. O que nós queremos no Brasil é que, entre nós, construam-se pontes. Juntos, somos capazes de superar dificuldades", afirmou.
Estima-se que 25 mil veículos transitem por dia pelo empreendimento, que será o principal corredor de acesso aos países do Cone Sul do Mercosul e a principal ligação rodoviária entre São Paulo e Buenos Aires. “Nós temos a mania, no Brasil, de não perceber a própria força. Construímos nos últimos 13 anos um país muito mais forte e muito mais capaz de enfrentar crises do que no passado”, ressaltou.
A presidente destacou um conjunto de obras executadas em Santa Catarina, como a BR 470, que sairá de Itajaí e se encontrará com a BR 153, conforme previsto no Plano de Investimento em Logística. Dilma citou ainda investimentos na BR 280, 282, 116, 476 e 480. “Queremos garantir condições para o crescimento sistemático no estado”, declarou. De acordo com a presidente, "é preciso ter humildade para reconhecer as dificuldades e também coragem e dignidade para superá-las".
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Dilma reconhece crise, mas diz que Brasil vai voltar a crescer
Marcelo Brandão – A presidenta da República, Dilma Rousseff, demonstrou confiança na volta por cima do país. Ela reconheceu a crise econômica, mas disse que o Brasil vai voltar a crescer. "Hoje estamos passando por dificuldades econômicas. Nós enfrentamos as dificuldades, porque só enfrentando é que se supera a dificuldade. É preciso humildade para reconhecer a dificuldade, mas também coragem para vencer a dificuldade. [...] Podem ter certeza, o Brasil voltará a crescer e gerar empregos".
Ao discursar na inauguração da Ponte Anita Garibaldi, no município de Laguna (SC), Dilma exaltou o governo do PT no comando do país dizendo que, nos últimos 13 anos, o governo construiu "um país muito mais forte e capaz de enfrentar dificuldades, do que em algum momento do passado".
Ela disse que não vai desistir diante do cenário adverso. "Tem gente que, diante da dificuldade, desiste, recua. Nós não somos esse tipo de gente. Nós enfrentamos dificuldade, porque só enfrentado que se supera". A fala de Dilma ocorre em um período de turbulência do governo: a crise econômica e as investigações de corrupção na Petrobras são frequentemente usadas pela oposição para criticar o governo da petista.
Nas últimas semanas, o termo "golpista" voltou à baila no país. Na terça-feira (7), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dilma Rousseff afirmou que não teme possíveis pedidos de impeachment feitos por partidos de oposição e descartou qualquer possibilidade de renúncia. Para Dilma, as tentativas de interrupção do seu mandato são "luta política" e "um tanto quanto golpista".
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu em nota as declarações da presidenta. "Tudo que contraria o PT e os interesses do PT é golpe! Na verdade, o discurso golpista é o do PT, que não reconhece os instrumentos de fiscalização e de representação da sociedade em uma democracia. O discurso golpista do PT tem claramente o objetivo de constranger e inibir instituições legítimas, que cumprem plenamente seu papel".
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