Depois do vexame, Aécio promete retaliar Dilma


"Nós vamos exigir é uma posição dura do governo brasileiro. Se não [ocorrer], nós vamos, do ponto de vista político, dentro do Congresso, fazer as retaliações necessárias em defesa da democracia", declarou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta sexta-feira 19, um dia depois de liderar uma missão fracassada à Venezuela; ele cobra ação imediata do governo brasileiro em resposta a uma manifestação em Caracas contra a comitiva e ao que chamaram de fechamento da estrada na capital, para impedimento da missão dos senadores; "O governo brasileiro precisa mostrar de que lado está: se do lado da democracia, de seus representantes, ou do lado do autoritarismo daquele país", disse

Brasil 247

Um dia após o vexame internacional com a fracassada missão à Venezuela, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), prometeu nesta sexta-feira 19 retaliar o governo da presidente Dilma Rousseff caso não tome uma ação imediata em resposta aos episódios ocorridos em Caracas.

O grupo de senadores liderado pelo tucano afirma que uma manifestação que cercou a van da comitiva e problemas enfrentados no trânsito da capital foram ações do governo venezuelano de Nicolás Maduro para que os parlamentares não visitassem os oposicionistas presos no país. Além de Aécio, estavam na comitiva os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

"Nós vamos exigir é uma posição dura do governo brasileiro. Se não [ocorrer], nós vamos, do ponto de vista político, dentro do Congresso, fazer as retaliações necessárias em defesa da democracia", ressaltou Aécio. "O governo brasileiro precisa mostrar de que lado está: se do lado da democracia, de seus representantes, ou do lado do autoritarismo daquele país", acrescentou.

Para o senador, o que ocorreu em Caracas "não atinge aos senadores que estão aqui; atinge a dignidade do povo brasileiro". "Nós fomos recebidos pela intolerância de um regime que não aceita o contraditório", prosseguiu. "Se havia alguma dúvida de que ocorre uma escalada autoritária naquele país, voltamos sem dúvidas", protestou o tucano."

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